11 janeiro 2007

A questão da intensidade

“Contactado pela TSF, o presidente da concelhia socialista de Lisboa, Miguel Coelho, disse que esta «renúncia já tinha sido combinada há uns meses atrás», tendo em conta que Carrilho lhe mostrou a «intenção de sair, dada a vontade que tem de exercer com grande intensidade o seu mandato de deputado» ”.
Os políticos têm que se convencer que não são super-homens, mesmo que só se trate de um simples lugar de vereador da oposição de Lisboa, um município que, ao contrário da maioria dos outros, mesmo assim lhe daria algumas condições de trabalho: gabinete, assessoria, etc..
E que, por mais dotados que sejam, não são aves talhados para todos os "poleiros".
A um outro propósito escrevi no AltoMinho de 06-10-2006: “O Presidente da Câmara de Ponte de Lima, Daniel Campelo, brindou um dia o mediático Prof. Carrilho com uma escultura de granito fino de um Santo António, que o prendado, mais habituado a manipular ideias, deixou cair, vergado ao peso da substância.”
O professor não parece talhado para cargos de tão grande peso.
Depois os políticos têm de se convencer que não podem fazer promessas em vão. É que O Presidente da Câmara de Ponte de Lima insiste em que lhe prometeu uma comparticipação nas despesas de restauro do Teatro Diogo Bernardes e até hoje nada.
Lembre-se que o Santo António que levou não era de pau carochento mas habilmente talhado em pedra de S. Ovídio pelos Irmãos Sequeiros.

2 comentários:

josé antónio cunha disse...

Dizei-me, meu bom senhor:como tão fino cavaleiro aguenta tão bárbaras cavalgadas?

trigalfa disse...

Tão fino, tão fino, que aqui não há lugar para ele. Só em Paris, na UNESCO. Só teremos pena se ele levar consigo a tão bárbara companheira (pelos programas, por mais nada).

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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