22 janeiro 2007

Os Moinhos de Rio Covo

O Rio Covo é um afluente na margem esquerda do Rio Lima, nasce na Armada, Beiral do Lima e atravessa esta freguesia, a Gandra numa sua extremidade (Guinzo) e Santa Cruz do Lima.
Desagua quase em frente da foz do Rio Cabrão, um pouco abaixo do local onde irá ser construída uma ponte sobre o Rio Lima, entre Padreiro (Arcos de Valdevez) e Lavradas (Ponte da Barca). Perto da sua foz situa-se um dos principais locais de passagem em barco entre as duas margens do Rio.
Este rio tem vários moinhos ao longo do seu percurso, em especial os que servem os lugares de Vila Chã e Ginzo, mas também perto da sua foz.
Ponte de Lima tem vários cursos de água a correr em dois vales, o do Rio Lima e o do Rio Neiva. Presumo que nesses afluentes hajam mais de duzentos moinhos, uns mais pequenos, familiares, alguns maiores, semi-industriais; uns semi-destruídos, poucos conservados.
Rio Labruja, Rio de Estorãos, na margem direita do Lima, Rio Covo, Rio de Serdedelo, Rio Trovela, Rio Tinto, na sua margem esquerda serão os principais.
Também o próprio Rio Neiva ou o seu afluente de Poiares têm os seus moinhos, sendo que o Neiva é quase só fronteira com Vila Verde e Barcelos.
Também os moinhos se poderiam integrar num levantamento a ser feito em termos de arqueologia industrial, pela importância que já tiveram na economia rural e alguns no abastecimento da Zona Urbana de Ponte de Lima.
Num curioso sítio (http://pwp.netcabo.pt/europe/riocovo.htm) podem ser vistos alguns elementos sobre os moinhos do Rio Covo.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana