04 janeiro 2007

Dona Teresa - A melhor limiana de sempre

Dona Teresa é a figura histórica que maior benéfica influência teve no nosso destino. Antes dela não sabíamos o que éramos. Depois dela só nos tiraram direitos.
Escrevi no AltoMinho de 17-10-2006, acerca de uma polémica sobre estátuas:
Esta Senhora deu-nos direitos, outros estatuados tiraram-nos. Esta Senhora exerceu as suas funções com a legitimidade que ao tempo lhe era atribuída. Outros, sem legitimidade para tal, têm sido os senhores de Ponte de Lima.
Não se podem fazer arrazoados e não se ficar a saber se querem apear a estátua de D. Teresa por falta de mérito ou por má colocação. E ainda se não ficando a saber se lhe faltam méritos na acção política, pela qual indubitavelmente nos concedeu privilégios ou por nascimento, de que ela não é manifestamente culpada.
Como está por demais provado o nosso sangue tem as mais diversas origens. E, se nem a “nobreza” nem a “realeza” estão de todo imunes a estas miscigenações, isso não lhe tira méritos nem lhos dá.
Por isso o meu protesto contra a sanha persecutório contra esta Digna Rainha. Se não a querem ver, virem os olhos para outro lado. Não será por ela, até que se prove o contrário, que Ponte de Lima está carente de Humanidade
.”
Proclamo-a a melhor limiana de sempre.

2 comentários:

Anónimo disse...

Como é bom recordar a história limiana. Quanto deve Ponte de Lima à realeza e à nobreza portuguesa. Enumeremos, quanto à realeza, Dona Teresa, D.Pedro I, D. João I, D.Manuel I, D. Pedro IV, Dona Maria II (devido a ela Ponte de Lima celebrou a Semana Santa em Agosto, quando por cá passou), D.Luís I (quando Príncipe, ao passar em Ponte de Lima, foi inaugurada a iluminação pública ao meio dia), entre outros Reis e Rainhas. Quanto à nobreza, como ela contribuiu para o desenvolvimento da nossa Terra, foram tantos e tantos os nobres que ajudaram a criar este quinhão Limiano, sendo de nomear neste momento esse Homem impar na defesa do Limianismo, o Senhor Conde D'Aurora, como expressão maior do ruralismo nacional, que ainda hoje é defendido pela nova "aristocracia" governativa, na pessoa de Daniel Campelo.

trigalfa disse...

Os qualificativos que pretende utilizar não me interessam. Sou republicano mas respeito a história tal qual ela foi. Assim haverá muito talassas, como republicanos que louvarei e muitos cuja acção me parece nefasta.
Publicarei neste blog a minha opinião já transmitida nos jornais sobre o senhor que cita, presumo que com ironia. Eu sou mais objectivo.

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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