18 janeiro 2007

A degradação da paisagem

Claro que a nossa Ponte Romano/Medieval merecia ter estado nas vinte e uma belezas de que resultará a escolha das Sete Maravilhas de Portugal. Isso independentemente de a sua envolvente não merecer o melhor cuidado.
Um dos problemas é a parte romana da Ponte. Além de estar encravada entre muros do que foram quintas, numa altura em que tudo se tinha que aproveitar para a sobrevivência, mas que hoje se não justifica.
Como muros de jardins ou de matagais, a sua função não tem justificação naquele lugar tão próximo da Ponte.
Além de alargar as suas vistas, seria, eventualmente, de tentar aproximar o leito naquele espaço da Ponte do leito real, quando o Rio lá passava.
Mas o mais grave são aquelas duas casas, uma já destruída há uns anos por um incêndio nas Feiras Novas, outra em processo de degradação, o que, por estar desocupada, será com certeza rápido.
Os proprietários só estão a perder, pelo que lhes é favorável a sua compra pela Câmara, sem deixar de considerar que esta deve ser selectiva e não deve comprar tudo a eito.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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Ponte de Lima, Alto Minho, Portugal
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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck
O mais perfeito retrato da solidão humana