30 janeiro 2008

A nossa arqueologia industrial

Em http://trigalfa.blogspot.com/2007/01/nossa-arqueologia-industrial-os-mais.html chamei a atenção para o abandono a que estavam sujeitos os restos da nossa arqueologia industrial.
Terá a Câmara Municipal acordado para esta problemática? O projecto Terra Rica da Humanidade preocupar-se-á com este tipo de passado, aliás de pouca dimensão em relação à nossa actividade principal: A agricultura?
O responsável pelo pelouro da Cultura, vereador Franclim de Castro e Sousa, ter-se-á apercebido desta lacuna e teve a iniciativa de abrir um concurso para que jovens licenciados quisessem fazer trabalhos sobre este tema? Não.
O vereador Gaspar Martins de que se não conhecem grandes habilidades nesta área resolveu encomendar a um habilidoso que fizesse uma recolha e não se sabe se um mostruário das relíquias referentes ao trabalho de alguns limianos nesta área específica da serração de madeiras.
Será porque na sua fase infantil também lá andou pela fábrica de que o pai era encarregado? O texto justificativo deste trabalho, cujos contornos estão mal definidos, parece remeter para um choradinho de todo impróprio para coisas que devem ser vistas com objectividade e com a importância que à época tinham.
PS: O Vereador Gaspar Martins contactou anteriormente a jornalista Paula Velho que, por motivos profissionais, porque foi trabalhar para Lisboa, teve que recusar o encargo. Na minha opinião teria sido uma decisão acertada, que em nada porém altera as conclusões a tirar do desenvolvimento que este processo teve.

1 comentário:

andré rocha disse...

Sem dúvida um património curioso presente no nosso concelho. Não sabendo muitas vezes a função original destas ruínas que pontuam as nossas serras, parece-me urgente criar um inventário com o objectivo de reavivar a memória destes equipamentos. Reconstruindo, revitalizando com novas funções compatíveis com a função original e divulgando esta rede de uma forma qualificada..
Aproveito para agradecer a visita ao meu blog e a sua divulgação!

André Rocha

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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