15 janeiro 2008

Dos braços acolhedores ao banco dos réus

Periodicamente vemos grande número de moralistas da nossa praça a defender coisas ditas imundas como um Banco, um grupo social dominante, um criminoso mesmo. Com o nosso humanismo temos espaço para todos, basta que alguém suscite a nossa lágrima e vamos lá defender os abusados não habituados a verem beliscadas as suas imagens.
Agora é o BCP, vítima de uma campanha indecente, de uma manipulação desregrada, coitadinho que só nos prestava um serviço tão limpo, tão limpo, mas que na realidade não seguia as regras mínimas legais, muito menos as regras de bom senso. Mas a campanha é indecente e pronto.
Tudo isto será passageiro, só existe enquanto puder ser utilizado para atacar alguém. Não faltarão ocasiões para remeter este magnífico Banco dos braços acolhedores de todos estes moralistas para o banco de réus que será sempre o seu lugar.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

Arquivo do blogue

Acerca de mim

A minha foto
Ponte de Lima, Alto Minho, Portugal
múltiplas intervenções no espaço cívico

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck
O mais perfeito retrato da solidão humana