A Lei de proibição de fumar em recintos fechados, simplificadamente, haveria de entrar em vigor numa época do ano particularmente fria, o que tem dado lugar a ver os fumadores nos mais inóspitos lugares. Esplanadas, varandas abertas a toda a circulação de ar são o refúgio dos dependentes da nicotina que até merecem uma particular manifestação de solidariedade.
Mas não há qualquer dúvida de que até nunca se viu uma tão grande unanimidade em relação a uma Lei da República. Para tal muito terá contribuído esta jogada magistral de pôr toda a gente a querer que a sua primeira vitima seja mesmo o Presidente da ASAE. Até que enfim há uma Lei para pôr um poderoso a pagar, diremos todos os que partilhamos esta ambição secreta.
Até nem interessa poder ser caricato aplicar qualquer possível rigor da Lei a quem fuma uma cigarrilha naquelas circunstâncias em que se estava a comemorar uma festa começada e já bem fumada no dia 31 de Dezembro e que não se poderia cortar a meio. O tabaco já lá estava, não tinha passado pela cabeça de ninguém que a Lei fosse aplicável a partir de meio da festa.
Claro que o dito Presidente foi apanhado a fumar às tantas da madrugada do dia 1 de Janeiro, altura em que a Lei já tinha as tantas horas de aplicação teórica, o que pôs toda a gente a apoiar uma aplicação radical. Nós gostamos dos preciosismos e, se não a queriam aplicar, tinham escrito que a Lei só se aplicava após o fim das festas que tivessem começado no dia 31 de Dezembro.
Esta chamada aos nossos mais arreigados sentimentos “democráticos”, bem vivos quando a vingança está presente, é mesmo de mestre.
Mas não há qualquer dúvida de que até nunca se viu uma tão grande unanimidade em relação a uma Lei da República. Para tal muito terá contribuído esta jogada magistral de pôr toda a gente a querer que a sua primeira vitima seja mesmo o Presidente da ASAE. Até que enfim há uma Lei para pôr um poderoso a pagar, diremos todos os que partilhamos esta ambição secreta.
Até nem interessa poder ser caricato aplicar qualquer possível rigor da Lei a quem fuma uma cigarrilha naquelas circunstâncias em que se estava a comemorar uma festa começada e já bem fumada no dia 31 de Dezembro e que não se poderia cortar a meio. O tabaco já lá estava, não tinha passado pela cabeça de ninguém que a Lei fosse aplicável a partir de meio da festa.
Claro que o dito Presidente foi apanhado a fumar às tantas da madrugada do dia 1 de Janeiro, altura em que a Lei já tinha as tantas horas de aplicação teórica, o que pôs toda a gente a apoiar uma aplicação radical. Nós gostamos dos preciosismos e, se não a queriam aplicar, tinham escrito que a Lei só se aplicava após o fim das festas que tivessem começado no dia 31 de Dezembro.
Esta chamada aos nossos mais arreigados sentimentos “democráticos”, bem vivos quando a vingança está presente, é mesmo de mestre.
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