O liberalismo viu-se de tal modo atacado pela referência na mensagem presidencial aos rendimentos desproporcionados dos poderosos que se tornou tema da Quadratura do Círculo. Não se deve entrar nesse terreno pantanoso (LX). A culpa do atraso vem do modelo social (PP). Não há gestores com salários altos, há pessoas com salários baixos (JC). Tanta hipocrisia é de mais.
A perversidade da inteligência que levou ao comunismo é igual à daqueles que defendem este regabofe. Se o comunismo assentava numa apropriação colectiva dos bens de produção, estes senhores que por lá passaram e como que a querer demarcar-se, defendem agora a apropriação individual ou de grupo, a modos de conquista. Só LX se fica pela meia tese porque acha que Cavaco só se deveria referir aos gestores públicos.
Hoje que as terras já não são a fonte primordial de riqueza. Hoje que continua a haver trabalho escravo mas sob formas mais sofisticadas. Hoje são os bens de utilidade pública, que são públicos no sentido que ninguém se conseguir apropriar deles, que são a fonte principal de riqueza. O Estado ao regulamentar o uso e partilha desses bens tem que ter em vista o benefício de toda a sociedade e não só de alguns.
Os mais evidentes bens desta natureza são o espectro radioeléctrico, a água, o vento, o mar. Mas podem também ser considerados bens de utilidade pública todos os que possam ser utilizados ou destruídos para dar origem a outros, caso em que o Estado terá sempre uma palavra a dizer sobre a forma da sua utilização. Até o dinheiro, posto pelo Estado à disposição dos cidadãos, não pode ser apropriado por alguém de modo anti-social.
A perversidade da inteligência que levou ao comunismo é igual à daqueles que defendem este regabofe. Se o comunismo assentava numa apropriação colectiva dos bens de produção, estes senhores que por lá passaram e como que a querer demarcar-se, defendem agora a apropriação individual ou de grupo, a modos de conquista. Só LX se fica pela meia tese porque acha que Cavaco só se deveria referir aos gestores públicos.
Hoje que as terras já não são a fonte primordial de riqueza. Hoje que continua a haver trabalho escravo mas sob formas mais sofisticadas. Hoje são os bens de utilidade pública, que são públicos no sentido que ninguém se conseguir apropriar deles, que são a fonte principal de riqueza. O Estado ao regulamentar o uso e partilha desses bens tem que ter em vista o benefício de toda a sociedade e não só de alguns.
Os mais evidentes bens desta natureza são o espectro radioeléctrico, a água, o vento, o mar. Mas podem também ser considerados bens de utilidade pública todos os que possam ser utilizados ou destruídos para dar origem a outros, caso em que o Estado terá sempre uma palavra a dizer sobre a forma da sua utilização. Até o dinheiro, posto pelo Estado à disposição dos cidadãos, não pode ser apropriado por alguém de modo anti-social.
É triste ver que em cérebros tão brilhantes a perversidade, a perfídia e a avareza tenham tanto campo para alastrarem.
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