25 janeiro 2008

Se ao gosto se acrescentar saber é mais valiosa a análise

Os néscios dirão sempre que não há razão para nos preocuparmos com os pormenores se a imagem geral é boa e agradável. A verdade é que ninguém é obrigado a ir atrás da falta de gosto reinante quando se fala nos aspectos de ordenamento urbano e arquitectura na nossa Vila.
Além disso o conhecimento existe e embora não possa impor um gosto uniforme a toda a gente para contribuir muito para o seu desenvolvimento, o seu aprimoramento, o seu refinamento. Poderá haver uma queda natural para apreciar mais as questões do gosto mas já ninguém duvida que ele pode ser trabalhado de modo a ter um maior valor no modo de fruição da realidade.
Aliás a cultura do gosto tem a ver com novas formas de abordar a vida, a nossa relação com a paisagem natural e construída, com os outros. Haverá coisas em que nós nem reparamos que se forem vistas de uma forma a integrar os vários saberes passam a ter uma valoração acrescida.
A grande maioria de nós não está receptivo a aceitar que se veja como um grave erro algo que tenha sido feito com uma intenção louvável. Se é verdade que quando se fala em intenção se revela uma certa forma de desvalorização do gosto, além de muitas vezes até a própria funcionalidade se relativiza. E aqui o ideal é juntar gosto e funcionalidade.
Mas muito teremos a prender se formos acompanhando as observações que no seu blog http://arquitecturaepontedelima.blogspot.com/ André Rocha nos vai dando.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck
O mais perfeito retrato da solidão humana