A vaca há pouco sacralizada morreu. Como terá morrido para um bom número de anos o recurso a qualquer referendo que desresponsabilize os políticos ou plebiscite uma atitude num assunto mais controverso.
No panorama nacional os referendos não têm tido qualquer mérito especial. Seja para plebiscitar a constituição de Salazar, seja em regime democrático para aferir da opinião sobre a regionalização ou o I.V.G.
Além de em democracia nunca terem sido vinculativos, nunca surpreenderam pelas posições tomadas, já claramente concordantes com a opinião dos políticos dominantes.
No panorama internacional têm-se salientado pelo legitimar de situações de facto em que a prepotência a o arbítrio passam a vigorar como Lei. As excepções, como a do referendo à monarquia espanhola, são raras.
No actual panorama europeu podemos dividir a Comunidade entre os Países que são contribuintes líquidos e aqueles que beneficiam do orçamento comunitário. Nos últimos um referendo venceria, nos outros dependeria.
Nós nunca vimos os europeus ricos, os Ingleses, os Holandeses, os Alemães e outros, os populares, os homens que votam, a dar de boa vontade algo de significativo a alguém. No entanto há países cuja força intelectual se faz sentir como força política e não é assim mesquinha, vê mais longe, ultrapassa essa simples contabilidade do deve/haver, é altruísta de pleno.
Na Inglaterra, como caso peculiar, não há intelectualidade politicamente não comprometida. Não tendo a intelectualidade força própria, o governo segue mais directamente a opinião popular, tudo é pesado às mais pequenas vantagens e desvantagens, tudo se vê como estando dentro ou fora dos benefícios. A única diferença é que aqui não se trata de populismo é o cálculo que é feito a longo prazo e com mais factores contra o imediatismo que reina em Países com gestão menos eficaz.
No panorama nacional os referendos não têm tido qualquer mérito especial. Seja para plebiscitar a constituição de Salazar, seja em regime democrático para aferir da opinião sobre a regionalização ou o I.V.G.
Além de em democracia nunca terem sido vinculativos, nunca surpreenderam pelas posições tomadas, já claramente concordantes com a opinião dos políticos dominantes.
No panorama internacional têm-se salientado pelo legitimar de situações de facto em que a prepotência a o arbítrio passam a vigorar como Lei. As excepções, como a do referendo à monarquia espanhola, são raras.
No actual panorama europeu podemos dividir a Comunidade entre os Países que são contribuintes líquidos e aqueles que beneficiam do orçamento comunitário. Nos últimos um referendo venceria, nos outros dependeria.
Nós nunca vimos os europeus ricos, os Ingleses, os Holandeses, os Alemães e outros, os populares, os homens que votam, a dar de boa vontade algo de significativo a alguém. No entanto há países cuja força intelectual se faz sentir como força política e não é assim mesquinha, vê mais longe, ultrapassa essa simples contabilidade do deve/haver, é altruísta de pleno.
Na Inglaterra, como caso peculiar, não há intelectualidade politicamente não comprometida. Não tendo a intelectualidade força própria, o governo segue mais directamente a opinião popular, tudo é pesado às mais pequenas vantagens e desvantagens, tudo se vê como estando dentro ou fora dos benefícios. A única diferença é que aqui não se trata de populismo é o cálculo que é feito a longo prazo e com mais factores contra o imediatismo que reina em Países com gestão menos eficaz.
Por estas razões temos simplisticamente os Países ricos a favor, desde que não em referendo, os pobres de qualquer forma, os Ingleses se o vento for de feição, todos a dizer Sim à Europa. Louvemos Sócrates pela clarividência, aliás óbvia.
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