05 janeiro 2008

Ferro Rodrigues lá longe vomita de indignação

Em relação ao passado guterrista despesista não se percebiam as diferenças deste Ferro, ele nunca se preocupou em as estabelecer, o País não mais enfrentaria os problemas que se adivinhavam com a sua prosápia gastadora. Em boa hora foi arredado da direcção do partido socialista.
A maneira pela qual se afastou é da responsabilidade de Jorge Sampaio, mas não resultou de qualquer apreciação deste sobre os acontecimentos que lhe haviam atribuído. O seu ressentimento pode ter alguma razão de ser, mas a forma de o manifestar não é a mais correcta.
Não é de alguém ter vergonha por se sentir indignado por razões pessoais, mas tentar utilizar os nossos sentimentos de solidariedade com os seus para hostilizar a solução adoptada após o seu afastamento da direcção socialista é sinal de mau perder.
Esta questão da arrogância/humildade não é tão simplista como este Ferro mole quer fazer crer. Este Ferro parece uma Passionária que de humilde tem pouco e de arrogante tem bastante. Porque o que parece não é, por outras palavras, não se pode convencer que somos obrigados a aceitar a imagem que nos quer passar, de menino mimado e enxovalhado.
O vómito do exilado de luxo choca mais do que o de qualquer ignorante do nosso Portugal. Porque quer juntar dois vómitos para ter maior repercussão, quando em nenhum deles tem razão.

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana