02 janeiro 2008

Os poderosos do mundo e as suas alianças

Nunca como agora os poderosos do mundo se terão posto tão a jeito para que as pessoas possam ver quais as suas reais motivações, os valores que defendem, a falta de princípios de que dão mostra.
Cavaco Silva, à semelhança do que havia feito o Presidente Alemão há uns meses, referiu-se na sua mensagem de Ano Novo aos excessos cometidos nas remunerações dos gestores das grandes empresas.
Também não é de hoje a promiscuidade entre a política e a alta finança e os poderosos em geral, mas vai-se vendo melhor. Mas é bom que se veja bem. Cadilhe, citado por Filipe Meneses como o agente político ideal para gerir a C.G.D., aparece agora a denunciar pretensas interferências no B.C.P.
Cadilhe não indicou uma equipa séria para gerir o B.C.P. mas uma equipa propagandística, todos ou quase bem nutridos já com excelentes reformas, opinadores e políticos de direita no activo. Só que parece que querem substituir a Opus Dei por ratos de sacristia.
A Maçonaria tem de certo tido um papel activo neste processo na sequência de uma velha guerra de irmãos desavindos. Todas estas ligações, filiações deviam ser conhecidas, que numa sociedade livre não é de todo admissível que o poder se jogue a nível de sociedades secretas.
Quando nós, vulgo cidadãos, pensamos inocentemente que o poder é exercido por partidos políticos em nossa representação, estamos a ser enganados, que as interferências são mais que muitas. Os poderosos procuram sempre as alianças mais satisfatórias para si.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana