04 janeiro 2008

João Jardim não dialoga, não consensualiza, não, não e não!

Objectivamente Kadaffi tem razão, os africanos têm sido espoliados de parte significativa da sua riqueza, sujeitos à mais vil escravatura, transportados para fora do seu ambiente natural. João Jardim tem razão, Lisboa, os poderosos tiraram da Madeira parte substancial do seu rendimento. E nós no resto de País não vimos sempre os produtos da terra, do solo, a energia serem canalizados para o Litoral, particularmente do Porto a Lisboa?
O João Jardim não tem razão especial só porque o seu "território" é mais facilmente delimitado, como ilha representa uma unidade mais vincada. Depois porque se não tratou de nada que se parecesse com o caso africano. Ainda porque em grande parte foram movimentos comerciais executados com certa normalidade e em que o que está em causa é a quem eles beneficiaram.
Muitos madeirenses podem achar adequado o seu papel, mas a realidade é que nada de racional permite que João Jardim tome as atitudes que toma, insulte os portugueses da forma como o faz, envergonha os líderes do P.S.D., submetendo-os a incríveis humilhações, vexames. São estes que genuflectidos, mais mal ficam na fotografia. João Jardim não consegue minimamente beliscar a credibilidade, lisura e educação de que os Ministros têm dado mostras e a sua figura cada vez diz menos às pessoas.
João Jardim diz que não quer saber de consenso, porque o senso é precisamente o que lhe falta. Nem sequer quer saber de diálogo porque está habituado a não ouvir ninguém, a decidir por todos, a não ser contestado pela maioria do seu território, também como ele sempre prontos a receber, que dar não é com eles.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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