28 janeiro 2008

A “sem vergonha” … tem limites

Se ao menos o Meneses cumprisse aquilo que prometeu, ainda isto se poderia aturar. Na realidade falta-lhe aparecer em maus lugares quando Sócrates fosse a um bom sítio. Sempre arrastaria para lá umas televisões e uns emplastros.
Como todas as televisões andam atrás de Sócrates há uns dos tais do velho e arquétipo partido comunista que não o largam. Infelizmente o P.C. ainda vai servindo de modelo a alguns indivíduos de má índole.
Os insultos que esta gente emprega não os desprestigiam porque o crédito que mereciam já há muito está esgotado. Esta situação só nos merece o mais vivo repúdio, pelo atentado que constitui à democracia.
Mas a desclassificação humana que promovem de si próprios merece-nos um vómito de desprezo. Este é o incómodo sentimento que sinto. Mas podíamos nem ligar a isso se considerássemos como Sócrates que a acusação de mentiroso feita por um cínico é um elogio evidente.
O Partido Comunista nunca quis como objectivo último aquilo que diz querer e, agora que lhe não vale a pena ter sequer planos secretos para qualquer revolução, melhor seria dedicar-se a contribuir para melhorar a sociedade e apoiar os pobres em vez dos ricos. Esclareça-se porém que são expectativas que não tenho.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck
O mais perfeito retrato da solidão humana