Todos os partidos políticos deveriam editar um manual de conduta política para servir de guia aos seus militantes e dirigentes, de garantia para os seus eleitores e de referência para os seus adversários.
Todos os partidos políticos se deveriam pronunciar sobre o manual de conduta política dos membros dos outros partidos para que eles possam saber da sua dignidade, para que os seus eleitores saibam em que tipo de pessoas estão a votar, para que os seus adversários se possam defender quando é posta em causa a sua própria forma de mediar entre os interesses individuais e os da colectividade que duplamente representam.
Todo o manual de conduta política de qualquer partido político deveria incluir todos os valores colectivos que são mais importantes que quaisquer valores individuais para que os candidatos a serem seus membros pudessem avaliar essa hierarquia de valores, os eleitores pudessem partilhar esses valores e os adversários não pudessem vir a fazer declarações de amor ou de ódio fora de tempo.
Todo o manual de conduta política deveria incluir a forma como os partidos podem fazer aos seus membros apelos ou exigências para que defendam esses valores colectivos mesmo em ocasiões em que aparentemente não estão em jogo, a forma como os eleitores podem avaliar os seus representantes, a forma como os adversários podem questionar a dignidade alheia.
Porque, se muito do que se ouve se admite dito por um partido que não inclua pessoas de carne e osso, não se admite dito por quem o é.
Todos os partidos políticos se deveriam pronunciar sobre o manual de conduta política dos membros dos outros partidos para que eles possam saber da sua dignidade, para que os seus eleitores saibam em que tipo de pessoas estão a votar, para que os seus adversários se possam defender quando é posta em causa a sua própria forma de mediar entre os interesses individuais e os da colectividade que duplamente representam.
Todo o manual de conduta política de qualquer partido político deveria incluir todos os valores colectivos que são mais importantes que quaisquer valores individuais para que os candidatos a serem seus membros pudessem avaliar essa hierarquia de valores, os eleitores pudessem partilhar esses valores e os adversários não pudessem vir a fazer declarações de amor ou de ódio fora de tempo.
Todo o manual de conduta política deveria incluir a forma como os partidos podem fazer aos seus membros apelos ou exigências para que defendam esses valores colectivos mesmo em ocasiões em que aparentemente não estão em jogo, a forma como os eleitores podem avaliar os seus representantes, a forma como os adversários podem questionar a dignidade alheia.
Porque, se muito do que se ouve se admite dito por um partido que não inclua pessoas de carne e osso, não se admite dito por quem o é.
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