12 janeiro 2008

Uma simples espreitadela pelo mundo da finança

Andamos há um ano a ver a conta gotas os sucessivos episódios de uma viagem guiada pela alta finança. De cada vez que se abriu um bocado mais a janela pensou-se em fazê-lo de modo comedido e que não provocasse alguma congestão. O cuidado é tal que nem mesmo aquilo que será legal é mostrado para que nós não nos apercebamos como as regras lhes são benéficas.
Até que o caldo se entornou e alguém achou que era de mais. Os episódios aceleraram, mas logo se procurou colmatar a brecha e acabar com esta exposição pública. As grandes empresas do regime deram-se as mãos para encontrar solução, mas a pressa não terá agradado a alguém que foi posto à margem e estrebuchou.
Cadilhe é uma referência, veja-se a referência mesma que Meneses a ele fez, e estava mal na fotografia. Afinal era uma personagem marginal no processo e vai acabar por se remeter a um prudente refúgio. Cadilhe já teria perdido o comboio há uns anos atrás.
Meneses ainda anda a querer beliscar Constâncio e a ver se lança suspeitas sobre mais alguém. Mas é um aprendiz no alto jogo da finança. As sociedades “semi-secretas”, como diz Campos e Cunha, ex-vice governador e ministro, têm já o problema bem controlado. Este mandato será um interregno para remendar as mazelas. Um dia a Opus Dei voltará ao domínio do B.C.P.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana