O ensino unificado foi aceite por muitas boas almas como uma forma de combate às desigualdades sociais que havia mas que se não eliminaram após o 25 de Abril. As escolas incentivaram o conformismo, a aceitação da mediania porque isso era uma forma de não passar por elitista, ninguém queria ser responsável pela diferença.
As classes poderosas mexeram-se, procuraram o ensino particular, procuraram as explicações, na realidade quase aulas paralelas, para que os seus filhos não fossem vítimas da bandalheira reinante. As classes desprovidas de meios conformaram-se, apelaram à força de vontade dos filhos, quando esta não chegou para vencer as dificuldades, viram entrar a desilusão e quiçá a droga nas suas vidas.
Perante um professorado que, na grande maioria, olha a prática do ensino como um part-time, exerce profissões liberais como engenheiros de construção civil, contabilistas, comerciantes, se dedica despudoradamente às explicações, os alunos estão desprovidos de meios de defesa e os pais incapazes de fazerem inverter situações desfavoráveis aos seus filhos.
Só uma acção persistente do governo é capaz de ir corrigindo estas situações, o que não é fácil perante a força paralisante dos sindicatos, sedentos de sócios para continuarem as suas acções, de protagonismo para justificarem as quotas dos filiados.
O governo tem que diminuir o tempo dos seus filiados que cada sindicato está no direito de utilizar para as suas actividades. O governo tem de ter uma política educativa aceite pela sociedade e adequada ao estado da economia que faça pôr em prática por todos os profissionais da educação. A igualdade de oportunidades não pode esquecer as diferenças naturais e a necessidade de diferenciação que a vida económica exige.
O governo tem que privilegiar aqueles que executam somente a profissão de professores, dispensando progressivamente aqueles que tem outras formas de rendimento. Uma profissão a tempo inteiro é uma exigência, que resolveria muitas das questões do ensino.
As classes poderosas mexeram-se, procuraram o ensino particular, procuraram as explicações, na realidade quase aulas paralelas, para que os seus filhos não fossem vítimas da bandalheira reinante. As classes desprovidas de meios conformaram-se, apelaram à força de vontade dos filhos, quando esta não chegou para vencer as dificuldades, viram entrar a desilusão e quiçá a droga nas suas vidas.
Perante um professorado que, na grande maioria, olha a prática do ensino como um part-time, exerce profissões liberais como engenheiros de construção civil, contabilistas, comerciantes, se dedica despudoradamente às explicações, os alunos estão desprovidos de meios de defesa e os pais incapazes de fazerem inverter situações desfavoráveis aos seus filhos.
Só uma acção persistente do governo é capaz de ir corrigindo estas situações, o que não é fácil perante a força paralisante dos sindicatos, sedentos de sócios para continuarem as suas acções, de protagonismo para justificarem as quotas dos filiados.
O governo tem que diminuir o tempo dos seus filiados que cada sindicato está no direito de utilizar para as suas actividades. O governo tem de ter uma política educativa aceite pela sociedade e adequada ao estado da economia que faça pôr em prática por todos os profissionais da educação. A igualdade de oportunidades não pode esquecer as diferenças naturais e a necessidade de diferenciação que a vida económica exige.
O governo tem que privilegiar aqueles que executam somente a profissão de professores, dispensando progressivamente aqueles que tem outras formas de rendimento. Uma profissão a tempo inteiro é uma exigência, que resolveria muitas das questões do ensino.