16 fevereiro 2008

7 - Que política para Ponte de Lima?

Só com a Escola Preparatória de Ponte de Lima, as salas de Telescola e a Escola Técnica, depois Secundária, de Ponte de Lima começou a haver possibilidades de acesso ao ensino público para a grande maioria da população limiana.
Numa altura em que a Escola Técnica de Ponte de Lima poderia começar a dar os seus primeiros frutos, a destruição do ensino técnico levou à uniformização do ensino. A quase todos os possíveis técnicos que frequentaram esta Escola se abriram as portas do ensino como mestres de trabalhos manuais ou oficinais e perdeu-se o seu objectivo inicial.
Mais tarde seria aberta uma Escola Profissional Agrícola que, perante o panorama de declínio da produção agrícola também haveria que repensar a sua função. Primeira derivou para as actividades, como a hotelaria e a gastronomia, de algum modo ligadas à actividade primordial, mas no presente a intenção é a integração de novas e distintas actividades no seu curriculum.
A um outro nível a Escola Superior Agrária tem os mesmos problemas e terá que se adaptar às novas exigências. A Universidade Fernando Pessoa, porque tem uma base alargada no Porto, tem feito uma adaptação mais fácil e rápida às exigências do mercado local, extinguindo e criando novos cursos.
Se analisarmos a empregabilidade das pessoas que saem dos vários ramos de ensino verificamos que é muito fraca se considerarmos os empregos mais favoráveis que potencialmente lhes poderiam ser facultados. Seria de exigir muito mais às pessoas mas seria de exigir muitíssimo mais aos potenciais empregadores.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana