Hoje Ponte de Lima é um concelho incaracterístico. A construção de casas nos lugares mais remotas e a maior altitude disfarça a desertificação que nessas áreas se está operando a bom ritmo. As freguesias serranas já quase não tem equipamentos de iniciativa privada e os de iniciativa pública seguem pelas mesmas razões o mesmo rumo. Mesmo assim só neste aspecto Ponte de Lima não estará tão mal como os outros concelhos do interior alto-minhoto.
Por outro lado na sede do concelho e nas freguesias limítrofes a construção vai de vento em popa e só os problemas no sector, que se detectam um pouco por todo o mundo, vão levando as pessoas a refrear a sua vontade de apostar nessa área como zona de habitação e de investimento, mesmo que não produtivo e só especulativo.
É verdade que não seriam expectáveis estes fenómenos, se bem que houve uma política municipal que lhes foi favorável. Dificultou-se a construção nas aldeias e deram-se facilidades na Vila mas contraditoriamente é a facilidade de transporte que aqui como noutras regiões tem levado à centralização. A única política municipal que poderia ter contrariado esta tendência seria o incentivo à criação de pequenos centros urbanos dispersos.
Por outro lado na sede do concelho e nas freguesias limítrofes a construção vai de vento em popa e só os problemas no sector, que se detectam um pouco por todo o mundo, vão levando as pessoas a refrear a sua vontade de apostar nessa área como zona de habitação e de investimento, mesmo que não produtivo e só especulativo.
É verdade que não seriam expectáveis estes fenómenos, se bem que houve uma política municipal que lhes foi favorável. Dificultou-se a construção nas aldeias e deram-se facilidades na Vila mas contraditoriamente é a facilidade de transporte que aqui como noutras regiões tem levado à centralização. A única política municipal que poderia ter contrariado esta tendência seria o incentivo à criação de pequenos centros urbanos dispersos.
Desiluda-se quem pensa que tudo vai ficar na mesma ou que o Estado pode fazer tudo a gosto de cada um. Mas ao Estado, agora mais através do poder local, deveria caber controlar os excessos, usando racionalmente os seus meios, localizando convenientemente os equipamentos públicos, ordenando o território, desincentivando o povoamento disperso e favorecendo o povoamento ordenado nos tais centros urbanos de que se destacam desde já Freixo e Gandra, mas em que se poderia incluir mais dois ou três.
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