Ponte de Lima sempre tratou de modo diferenciado os seus naturais e os forasteiros, que são sempre agraciados com uma benevolência que por cá se não usa. Os de cá já são conhecidos há muito, toda a gente sabe que eles não prestam, podemos tratá-los mal à vontade, o que não convém seja feito com quem nos visita esporadicamente ou se instala vindo de fora.
Em Ponte de Lima não é dada primeira, quando mais segunda hipótese, a ninguém. Ou é porque é filho deste ou daquele ou porque se não dá com o padre ou não sai da sacristia ou porque não estudou o que devia, o que ele sabe nem sequer interessa a ninguém. Em Ponte de Lima caminha-se da subserviência para a bajulação num instante. Em Ponte de Lima olha-se para o poder que emana, não para a alma que irradia.
Em Ponte de Lima para se ter uma espécie de auréola que cubra uma pessoa e de certo modo a proteja dos mal-intencionados é necessário ter algum grupo de pessoas arregimentadas para o efeito. Podem ser amigos, conhecidos, interessados num tratamento recíproco que lhe reconheçam as qualidades, que tornem virtuoso o seu trabalho, a sua vida, a sua dádiva.
Em Ponte de Lima só vingam os vingativos porque só querem que progridem os invejosos, que vençam os vaidosos e só estes o são. Em Ponte de Lima só se olha para quem detém o poder ou para aqueles que podem a ele ascender desde que com eles tenhamos uma relação de certo privilégio.
Em Ponte de Lima o poder ofusca, o brilho que dele possa emanar ofusca, os poderosos são bajulados, os humildes humilhados. Em Ponte de Lima quem não tem poder é fraco, é maltratado e tratado como subserviente.
Em Ponte de Lima não é dada primeira, quando mais segunda hipótese, a ninguém. Ou é porque é filho deste ou daquele ou porque se não dá com o padre ou não sai da sacristia ou porque não estudou o que devia, o que ele sabe nem sequer interessa a ninguém. Em Ponte de Lima caminha-se da subserviência para a bajulação num instante. Em Ponte de Lima olha-se para o poder que emana, não para a alma que irradia.
Em Ponte de Lima para se ter uma espécie de auréola que cubra uma pessoa e de certo modo a proteja dos mal-intencionados é necessário ter algum grupo de pessoas arregimentadas para o efeito. Podem ser amigos, conhecidos, interessados num tratamento recíproco que lhe reconheçam as qualidades, que tornem virtuoso o seu trabalho, a sua vida, a sua dádiva.
Em Ponte de Lima só vingam os vingativos porque só querem que progridem os invejosos, que vençam os vaidosos e só estes o são. Em Ponte de Lima só se olha para quem detém o poder ou para aqueles que podem a ele ascender desde que com eles tenhamos uma relação de certo privilégio.
Em Ponte de Lima o poder ofusca, o brilho que dele possa emanar ofusca, os poderosos são bajulados, os humildes humilhados. Em Ponte de Lima quem não tem poder é fraco, é maltratado e tratado como subserviente.
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