09 fevereiro 2008

1 - Que política para Ponte de Lima?

Estaremos condenados a ser a autarquia mais atrasada do País? Estaremos ou não? Tal depende da vontade das pessoas que serão chamadas a participar na vida pública limiana.
Sempre gostamos de viver de uma maneira um pouco diferente daquela que transmitimos aos outros. Se fosse feita uma análise séria às fontes de rendimento da população limiana verificamos que a principal é nos dias de hoje a indústria, mas não a do sarrabulho, como diz Campelo.
A área de serviço público, incluindo os serviços camarários e os da administração central, sofreu nos últimos anos um grande desenvolvimento, que terá necessariamente um resfriamento, e talvez um retrocesso, se a este governo se suceder um mais liberal e privatizante.
A área de serviços privados não teve o desenvolvimento que se imponha a um concelho com a situação geográfica privilegiada como o nosso, mercê das políticas erradas patrocinadas pela Câmara Municipal e do atavismo tradicional dos agentes económicos locais.
A indústria tradicional, afora a das pedreiras, estagnou e desapareceu mesmo, mercê do fim do ciclo económico dos produtos que constituíam a sua base. Reforçamos é o nosso papel de fonte de mão-de-obra da indústria da construção civil e obras públicas.
A hotelaria tem-se reduzido ao turismo de habitação e similares cujos resultados práticos, mercê também do gato que se quer vender por lebre, estão longe de corresponder às expectativas. Para cúmulo, além de se não desenvolver, este tipo de hotelaria tem condicionado a instalação de outros equipamentos mais acessíveis à clientela média deste País.
segue)

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck
O mais perfeito retrato da solidão humana