Só existem duas formas de lutar pelo progresso. Uma passa por adquirir conhecimento, acumular dinheiro, cooperar, organizar, empreender. Outra passa por exigir que o Estado faça tudo, ensine, crie empregos, pague bem, dê assistência, dê mesmo cultura ou divertimento. Em Portugal quer-se sem comunismo isto que não foi possível obter com comunismo.
Nesta terra de retaguarda, historicamente resguardada de conflitos extremos, colocada à margem do progresso, que só muda por pressão insustentável da economia, que soçobrou perante a economia de mercado, tendo que procurar novos modos de vida, até existe dinheiro mas não sabe lidar com ele. Após a ostentação do ouro ou o seu esconderijo na arca, surgiram as promissórias e os certificados de aforro.
Nunca em Ponte de Lima se procurou mercado para os seus produtos para além da próxima curva da estrada. A Adega perdeu-se no meio das suas indefinições e desvios. A fábrica do queijo perdeu-se à míngua de matéria-prima. A salsicharia faz um percurso seguro mas muito concorrido. Os acessórios de automóvel são uma excepção, mas por natureza inconstante.
A pedra é hoje a nossa imagem de marca. Tudo indica que o poderá ser durante muito tempo. Mas o grande empregador é a construção civil e as obras públicas. O mercado galego é hoje o principal destino dos nossos trabalhadores. Amanhã não se saberá. Andamos pelo Algarve, Sines, Lisboa, Porto, Braga, Andorra, Paris, por toda a Europa, nada nos mete medo.
Empregamos os lucros numa casa própria e pomos o dinheiro no banco. Nada estudamos, nada organizamos, somos uns insolentes que pensamos saber tudo e que temos direito a esperar tudo feito.
Nesta terra de retaguarda, historicamente resguardada de conflitos extremos, colocada à margem do progresso, que só muda por pressão insustentável da economia, que soçobrou perante a economia de mercado, tendo que procurar novos modos de vida, até existe dinheiro mas não sabe lidar com ele. Após a ostentação do ouro ou o seu esconderijo na arca, surgiram as promissórias e os certificados de aforro.
Nunca em Ponte de Lima se procurou mercado para os seus produtos para além da próxima curva da estrada. A Adega perdeu-se no meio das suas indefinições e desvios. A fábrica do queijo perdeu-se à míngua de matéria-prima. A salsicharia faz um percurso seguro mas muito concorrido. Os acessórios de automóvel são uma excepção, mas por natureza inconstante.
A pedra é hoje a nossa imagem de marca. Tudo indica que o poderá ser durante muito tempo. Mas o grande empregador é a construção civil e as obras públicas. O mercado galego é hoje o principal destino dos nossos trabalhadores. Amanhã não se saberá. Andamos pelo Algarve, Sines, Lisboa, Porto, Braga, Andorra, Paris, por toda a Europa, nada nos mete medo.
Empregamos os lucros numa casa própria e pomos o dinheiro no banco. Nada estudamos, nada organizamos, somos uns insolentes que pensamos saber tudo e que temos direito a esperar tudo feito.
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