Há quem use a blogosfera como se de um órgão de informação institucional se tratasse. Há quem a use para postar o seu comentário e fica à espera que muitos outros blogosféricos venham confirmar que têm o mesmo gosto em relação a qualquer assunto corrente. Há quem se abstraia e procure de certo contribuir para que os outros possam partilhar um qualquer desvario, bom ou mal, é do gosto de cada um.
O mais atractivo para mim é o comentário, a forma crítica de abordar os problemas, mas é aí que se encontra o mais negativo. Como seria agradável se tudo fossem comentários que trouxessem a sua janela de novidade, aquele olhar abarcador que nos elucida ou minucioso que, por mais pequeno que seja nos mostra o pormenor que nos falhou, de que nos não apercebemos, a que não demos a devida importância.
Mas há quem opine porque tem que opinar e mais nada. Não tem trabalho porque os modelos, as posturas e até as opiniões já estão encontrados há muito. Os factos sempre vão aparecendo ou então continua-se a bater no ceguinho, que é sempre quem está mais à mão. Às vezes basta uma palavra, uma expressão para exprimir um ódio que se guarda, uma vingança que se anseia, um ressentimento que se avoluma.
Este modelo permite às pessoas ter a sensação de que transformam o circunstancial e efémero em definitivo e quase eterno. É comum dizer-se que o ódio cega. Na verdade o olhar que se transmite, contaminado que está pelo agente transmissor, é sempre igual qualquer que seja o objecto que se está a ver. Estas pessoas já não têm esperança em que haja algo de diferente.
O mais atractivo para mim é o comentário, a forma crítica de abordar os problemas, mas é aí que se encontra o mais negativo. Como seria agradável se tudo fossem comentários que trouxessem a sua janela de novidade, aquele olhar abarcador que nos elucida ou minucioso que, por mais pequeno que seja nos mostra o pormenor que nos falhou, de que nos não apercebemos, a que não demos a devida importância.
Mas há quem opine porque tem que opinar e mais nada. Não tem trabalho porque os modelos, as posturas e até as opiniões já estão encontrados há muito. Os factos sempre vão aparecendo ou então continua-se a bater no ceguinho, que é sempre quem está mais à mão. Às vezes basta uma palavra, uma expressão para exprimir um ódio que se guarda, uma vingança que se anseia, um ressentimento que se avoluma.
Este modelo permite às pessoas ter a sensação de que transformam o circunstancial e efémero em definitivo e quase eterno. É comum dizer-se que o ódio cega. Na verdade o olhar que se transmite, contaminado que está pelo agente transmissor, é sempre igual qualquer que seja o objecto que se está a ver. Estas pessoas já não têm esperança em que haja algo de diferente.
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