Uma das coisas que há uns anos mais chocava as pessoas era a ganância. Infelizmente parece ser mal que se terá espalhado tanto que deixou de ser mal visto. Pelo contrário há já forças que acham a ganância tão importante para a economia como o é a produtividade.
Um movimento no sentido de tornar menor a apetência das pessoas por se apropriarem em excesso, isto é, gananciosamente, daquilo que lhes está à mão, porque ninguém pode ser dono absoluto de nada, seria bem-vindo, mas creio que, mesmo com os altos patrocínios que se lhe referem, esta causa não alcançará facilmente os seus objectivos.
Já muitas personalidades se referiram aos altos proventos dos gestores de topo em todo o mundo, questão que em Portugal assume um aspecto mais escandaloso dada a disparidades de rendimento. Cavaco Silva já a vai abordando com certa persistência.
Mas foi José Sócrates que identificou claramente o vírus provocador, só que não chega, ficamos com a questão no domínio da ética. É necessário que na economia se diga que a ganância não faz qualquer falta, que as pessoas podem trabalhar com afinco e determinação quando têm outros valores como seus guias.
Estamos no domínio do rendimento das pessoas mas também valeria para as empresas que, com o fim de obter lucros desmedidos, exploram as condições de dependência do cliente em relação a si para o explorarem quanto podem. Aqui ganham os gestores mas também os sócios ou accionistas.
Como as empresas se desculpam muitas vezes com a necessidade de serem competitivas, de se defenderem da aquisição por estrangeiros, ainda mais vorazes do que elas, já seria bom que neste aspecto pessoal mais indecoroso, desleal, pecaminoso em qualquer perspectiva ética, se avance no sentido de sermos mais comedidos e solidários.
Um movimento no sentido de tornar menor a apetência das pessoas por se apropriarem em excesso, isto é, gananciosamente, daquilo que lhes está à mão, porque ninguém pode ser dono absoluto de nada, seria bem-vindo, mas creio que, mesmo com os altos patrocínios que se lhe referem, esta causa não alcançará facilmente os seus objectivos.
Já muitas personalidades se referiram aos altos proventos dos gestores de topo em todo o mundo, questão que em Portugal assume um aspecto mais escandaloso dada a disparidades de rendimento. Cavaco Silva já a vai abordando com certa persistência.
Mas foi José Sócrates que identificou claramente o vírus provocador, só que não chega, ficamos com a questão no domínio da ética. É necessário que na economia se diga que a ganância não faz qualquer falta, que as pessoas podem trabalhar com afinco e determinação quando têm outros valores como seus guias.
Estamos no domínio do rendimento das pessoas mas também valeria para as empresas que, com o fim de obter lucros desmedidos, exploram as condições de dependência do cliente em relação a si para o explorarem quanto podem. Aqui ganham os gestores mas também os sócios ou accionistas.
Como as empresas se desculpam muitas vezes com a necessidade de serem competitivas, de se defenderem da aquisição por estrangeiros, ainda mais vorazes do que elas, já seria bom que neste aspecto pessoal mais indecoroso, desleal, pecaminoso em qualquer perspectiva ética, se avance no sentido de sermos mais comedidos e solidários.
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