02 fevereiro 2007

Estarão os Plátanos na já irremediável decadência?

Os serviços camarários decapitaram mais uma árvore centenária na nossa avenida marginal. Presumo que com razão, que ela já estivesse condenada, negligentemente desconheço os seus males, mas prometo que para a próxima não serei apanhado desprevenido.
A Avenida teria tido originalmente à volta de cem plátanos, tendo sido os primeiros derrubados para a construção do mercado municipal. Teriam ficado noventa se não houve mais derrubes na altura e se já não havia faltas intercalares. Hoje restam oitenta e duas.
Das árvores actualmente em pé há algumas manifestamente condenadas a breve prazo, umas cinco, até porque constituem algum perigo. Das árvores em falta só foi reposta uma, que até se tem portado muito bem, maugrado as enormes companhias, pelo que parece que outras podiam ser plantadas.
Sendo um local fresco no verão, devido às grandes folhas protectoras dos plátanos e à companhia do Rio na sua mansidão refrescante é bem aberto ao sol no Inverno pelo que é sempre agradável nela passear.Melhor dizendo era, porque agora toda a espécie de anomalias lá acontecem. Nada que não aconteça no resto da Vila perante a insensibilidade dos poderes instituídos.
OBS: Procurei uma foto e acho que encontrei a vítima. É a quarta da direita

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana