18 abril 2008

Que sucessão para estes demagogos do PSD

Inesperadamente Filipe Meneses convocou eleições directas para a direcção do PSD. A sua posição era insustentável face à impossibilidade prática de atingir os seus próprios objectivos. Colocou a fasquia alta mas deixa também para os outros a fasquia à mesma altura.
Filipe Meneses não tinha condições para agregar à sua volta tantos barões quantos os necessários para ofuscar aqueles que se quiseram pôr desde logo em oposição a si. O seu grupo mais próximo de apoiantes era da mais baixa qualidade.
Independentemente de a manutenção de Filipe Meneses poder ser a garantia da vitória de José Sócrates, a verdade é que o País se livrou de viver uma situação de esquizofrenia colectiva, que em nada lhe era favorável. Quem vier a seguir que queira manter este clima de uma ansiedade doentia que destoa com o sentimento mais geral da população, está de igual modo condenado ao fracasso.
A população pode ter razões de queixa, pode sentir que há coisas que poderiam ser feitas de modo um pouco diferente, mas decerto que já não acredita em demagogos da estirpe deste grupo que se congregou à volta de Filipe Meneses.
Pelo que se vê, pelo exemplo de alguns que se colocam na rampa de lançamento como António Borges, parece que não devemos ter esperança. O mesmo afã na tentativa de destruir o trabalho da governação vai continuar. O PSD profundo está refém desta forma primitiva de fazer política.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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