04 abril 2008

Menos diversão precisa-se!

Este líder social-democrata deverá ter confundido divergência com diversão. Para si as duas são verdadeiras porque não gosta de quem diverge de si e diverte-se à grande em ser um rapaz truculento. Quanto ao governo há local para a divergência, não haverá é para a diversão.
Meneses inventou um possível medo de divergir que teria tomado conta das hostes social-democratas. Esse medo derivaria de uns três dos seus correligionários terem sido advertidos, prejudicados ou de qualquer forma referenciados por se terem oposto insidiosamente às normas a que devem obedecer os funcionários públicos ou por terem falhado a outro qualquer dever de urbanidade e lealdade.
Para certas pessoas sem formação cívica adequada ter medo de tomar atitudes destas é um facto positivo, uma medida de higiene mental. O medo só funciona para quem subestima as regras de convivência social, se deixa facilmente condicionar por impulsos de transgressão, sem qualquer motivo lógico para tal, para quem qualquer contenção nesse domínio é tida como um grave revés no seu egocentrismo.
A Meneses não lhe ficaria mal algum medo de dizer tanta asneira, de proferir aleivosias atrás de aleivosias, de manifestar uma arrogância de todo imprópria para tanta ignorância. Vá divergindo, vá, mas dê um rumo à sua política, não ande aos zig-zag, que nós não estamos aqui para nos divertirmos, mas para julgar as suas capacidades de liderar alguma acção política benéfica para o País.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana