Há imensa gente a apresentar-se como vítima. Deve haver mais lugares disponíveis para as vítimas do que para as pessoas com sucesso. Mas aqueles que levam a sério a sua vitimização depressa se apercebem que afinal ela não é assim tanta que chegue para satisfazer o seu ego.
Então vá de arriscar de novo, submeter-se a novo processo, arriscar o impossível, se necessário, para que a vítima tenha afinal bons motivos de se queixar, alguma consistência própria. Filipe Meneses e Santana Lopes são pessoas desta estirpe que nunca se quererão sujeitar a ficar para a história como vítimas infelizes de uns amigos traiçoeiros.
Tanto um como o outro virá as vezes que for preciso à luta, não para que o seu nome seja limpo, que não o acham sujo, mas para que mesmo como vítimas apareçam na sua verdadeira grandeza. Uma vítima que se preza não pode ser amesquinhada, tem que ser altiva, dominadora. E tem que dizer presente sempre que se acha solicitada.
João jardim é uma falsa vítima que nunca saiu do seu quintal, que nunca arriscou ser apunhalado pelas costas. Por isso Santana Lopes se acha na obrigação de avançar, ele que dá o corpo ao manifesto, que tem andado por cá, mesmo quando não querem que ele ande por perto.
O Jardim só ganha votos no seu sítio, nunca provou que do lado de cá dessa fronteira natural que é o mar ele conquiste mais votos que os outros para o seu partido. Santana Lopes sabe o que é ganhar tendo que se fazer ao mar alto, nem que as suas viagens sejam só até à Figueira ou a Lisboa, tem que competir com amigos e inimigos e não lhes pode chamar tolos.
Então vá de arriscar de novo, submeter-se a novo processo, arriscar o impossível, se necessário, para que a vítima tenha afinal bons motivos de se queixar, alguma consistência própria. Filipe Meneses e Santana Lopes são pessoas desta estirpe que nunca se quererão sujeitar a ficar para a história como vítimas infelizes de uns amigos traiçoeiros.
Tanto um como o outro virá as vezes que for preciso à luta, não para que o seu nome seja limpo, que não o acham sujo, mas para que mesmo como vítimas apareçam na sua verdadeira grandeza. Uma vítima que se preza não pode ser amesquinhada, tem que ser altiva, dominadora. E tem que dizer presente sempre que se acha solicitada.
João jardim é uma falsa vítima que nunca saiu do seu quintal, que nunca arriscou ser apunhalado pelas costas. Por isso Santana Lopes se acha na obrigação de avançar, ele que dá o corpo ao manifesto, que tem andado por cá, mesmo quando não querem que ele ande por perto.
O Jardim só ganha votos no seu sítio, nunca provou que do lado de cá dessa fronteira natural que é o mar ele conquiste mais votos que os outros para o seu partido. Santana Lopes sabe o que é ganhar tendo que se fazer ao mar alto, nem que as suas viagens sejam só até à Figueira ou a Lisboa, tem que competir com amigos e inimigos e não lhes pode chamar tolos.
Santana Lopes sabe a que nível pode baixar e não há dúvida que não é o mesmo do João Jardim. Pode-nos incomodar muitas vezes, mas Santana Lopes é um político civilizado que, como outros, só condescende com João Jardim porque ele está longe e ainda se não terá posto a jeito para levar uma estocada. Nunca foi tão generalizada a rejeição das suas atitudes folclóricas.
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