A vida privada de José Sócrates tem sido motivo de um interesse mórbido, até sem paralelo em Portugal. Sócrates suscita ódios de muitos camafeus e talvez isso justifique tudo para essas pessoas. Numa nova tentativa para denegrir Sócrates veio agora a lume, pela voz verrinosa de um social-democrata, um pretenso favorecimento a uma amiga pessoal do primeiro-ministro.
O caso é apresentado com contornos de um compadrio rebuscado, com a ponta do cordel puxada por uma jornalista do Diário de Notícias e com Sócrates na outra ponta, algures na sombra, por trás da RTP2. Os sociais-democratas sabem bem como estas coisas se fazem, só que neste caso a especulação os conduziu ao erro.
Infelizmente nem que acertassem não lucrariam grande coisa com a denúncia. A nossa sociedade tem o compadrio embrenhado na sua alma. Mete-se cunha para garantir o justo e o legal, como se mete para ultrapassar e prejudicar os outros. Pela impunidade com que isto se faz, passou a ser aceite que se dê aos amigos os bons empregos, até mesmo que se venha a poder utilizar a chantagem para conseguir favores de todo o tipo.
Pela vulgaridade qualquer denúncia há-de beliscar sempre um amigo, um correligionário, um contribuinte para a nossa bolsa pelo que o melhor é deitar poeira para cima. Estas denúncias despropositadas não ajudam nada a alterar este estado de coisas, antes pelo contrário. Teriam que vir de gente acima de qualquer suspeita, mas esses não aparecem na televisão.
O caso é apresentado com contornos de um compadrio rebuscado, com a ponta do cordel puxada por uma jornalista do Diário de Notícias e com Sócrates na outra ponta, algures na sombra, por trás da RTP2. Os sociais-democratas sabem bem como estas coisas se fazem, só que neste caso a especulação os conduziu ao erro.
Infelizmente nem que acertassem não lucrariam grande coisa com a denúncia. A nossa sociedade tem o compadrio embrenhado na sua alma. Mete-se cunha para garantir o justo e o legal, como se mete para ultrapassar e prejudicar os outros. Pela impunidade com que isto se faz, passou a ser aceite que se dê aos amigos os bons empregos, até mesmo que se venha a poder utilizar a chantagem para conseguir favores de todo o tipo.
Pela vulgaridade qualquer denúncia há-de beliscar sempre um amigo, um correligionário, um contribuinte para a nossa bolsa pelo que o melhor é deitar poeira para cima. Estas denúncias despropositadas não ajudam nada a alterar este estado de coisas, antes pelo contrário. Teriam que vir de gente acima de qualquer suspeita, mas esses não aparecem na televisão.
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