19 abril 2008

A ansiedade psicopata do PSD

Não é fácil pôr aquela máquina, o PSD, a trabalhar para aquilo que seria pressuposto ser a razão da sua existência, o interesse nacional. Claro que nem todos podemos ter o mesmo entendimento sobre esse interesse, mas seria expectável que os seus principais dirigentes soubessem o que querem.
O mal do PSD, aquilo que leva muito boa da sua gente a perder as estribeiras, a ir por caminhos ínvios, é a ansiedade com que vêm as próximas eleições legislativas. A maioria dos seus militantes está pronta a vender tudo, inclusive a alma, por ganhar essas eleições.
O afastamento do poder faz perder a cabeça a muito boa gente. A doutrina política do PSD é a gestão corrente dos interesses do Estado, casuisticamente, oportunistamente, clientelarmente. Aleivosamente os seus dirigentes mais aguerridos falam de falta de liberdade de falar quando o seu problema é não saber dizer nada de jeito.
O que incomoda o PSD, todos os seus actuais, possíveis e imagináveis dirigentes é o que lhes mostra o afastamento do poder. Essa falta de liberdade que não existe, a não ser para os malcriados e verbalmente destravados que proliferam nas suas hostes, é um sinal de quem sente que tem uma falta visceral de poder.
A quem não falta poder é ao JJ, súmula de tudo aquilo que no PSD é mais execrável, detestável e odioso. Esse até pode chamar louco ao Aguiar Branco e a qualquer outro que lhe apareça e não pense como ele. E todos se vergam despudoradamente perante tão insolente figura.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana