São características do sindicalismo comunista os bruscos amortecimentos, os súbitos afrouxamentos, os entendimentos imprevistos. Há que consolidar a retaguarda e as conquistas, não arriscar tudo, não esticar demasiado a corda, aprender com as lições da história.
O sindicalismo estava de tal maneira desacreditado que sair da crise sem correr demasiados riscos parece ser a sua única estratégia. No geral o sindicalismo não tem conseguido grandes avanços. No caso específico dos professores é certo que os conseguiu há uns anos atrás mas sem que a população veja melhorias no ensino, a propósito do qual surgiram todas as suas reivindicações.
Para cúmulo, tendo conseguido vantagens materiais inimagináveis noutros sectores, os sindicatos viram os seus associados virarem-lhes as costas, as cotas dos sindicalizados a diminuir, o governo a reduzir-lhes o número daqueles que, a desculpa da actividade sindical, se puderam dedicar a tempo inteiro à subversão do sistema escolar.
Os sindicatos viram-se na necessidade de repensar a sua acção, de tentar dinamizar o sector, de assumir reivindicações mais mobilizadoras. Mas o entusiasmo súbito que provocaram não deve ter tido expressão prática na cotização e na aproximação dos professores à actividade sindical. Os paradoxos mantêm-se.
Este processo reivindicativo terá antes ajudado a que franjas marginais de professores, baseados numa aparente facilidade de mobilização, ganhem ânimo e queiram prosseguir a mesma saga irresponsável e desonesta. Mas os professores sabem que esta gente é boa quando tem um objectivo específico mas terrivelmente prejudicial por os pretender instrumentalizar para além da actividade sindical.
Os sindicatos sabem que facilmente conseguirão retomar as rédeas, que esses sectores radicais se caracterizam por constituírem manifestações gangrenosas localizadas. Os sindicatos apostam numa maior credibilidade da sua actuação, na consolidação dos ganhos que foram adquirindo, numa imagem de respeitabilidade, porque também está em jogo a sua própria sobrevivência.
O sindicalismo estava de tal maneira desacreditado que sair da crise sem correr demasiados riscos parece ser a sua única estratégia. No geral o sindicalismo não tem conseguido grandes avanços. No caso específico dos professores é certo que os conseguiu há uns anos atrás mas sem que a população veja melhorias no ensino, a propósito do qual surgiram todas as suas reivindicações.
Para cúmulo, tendo conseguido vantagens materiais inimagináveis noutros sectores, os sindicatos viram os seus associados virarem-lhes as costas, as cotas dos sindicalizados a diminuir, o governo a reduzir-lhes o número daqueles que, a desculpa da actividade sindical, se puderam dedicar a tempo inteiro à subversão do sistema escolar.
Os sindicatos viram-se na necessidade de repensar a sua acção, de tentar dinamizar o sector, de assumir reivindicações mais mobilizadoras. Mas o entusiasmo súbito que provocaram não deve ter tido expressão prática na cotização e na aproximação dos professores à actividade sindical. Os paradoxos mantêm-se.
Este processo reivindicativo terá antes ajudado a que franjas marginais de professores, baseados numa aparente facilidade de mobilização, ganhem ânimo e queiram prosseguir a mesma saga irresponsável e desonesta. Mas os professores sabem que esta gente é boa quando tem um objectivo específico mas terrivelmente prejudicial por os pretender instrumentalizar para além da actividade sindical.
Os sindicatos sabem que facilmente conseguirão retomar as rédeas, que esses sectores radicais se caracterizam por constituírem manifestações gangrenosas localizadas. Os sindicatos apostam numa maior credibilidade da sua actuação, na consolidação dos ganhos que foram adquirindo, numa imagem de respeitabilidade, porque também está em jogo a sua própria sobrevivência.
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