O PSD transporta consigo uma série de questões mal resolvidas entre os seus dirigentes. Alguns odeiam-se, alguns somente se não podem ver, outros toleram-se a contra-gosto, poucos se gostam sem artifícios. Estas questiúnculas continuarão, possivelmente até sempre, maugrado haja já quem faça convites para que alguns se vão embora.
Uma bonança temporária conseguir-se-ia se o PSD resolvesse esta crise com um salto em frente e a eleição de João Jardim. Talvez alguns tivessem vergonha e batessem com a porta, mas não sei porque é que a sarna só os preocuparia se ele viesse para o continente. Talvez fosse um preço caro a pagar mas decerto que o homem adquiriria outra postura e linguagem.
Creio porém que a disputa se ficará entre aqueles que ainda são a favor do controle do deficit e os outros, os mais faladores que se estão a marimbar para ele, o que lhes interessa é alargar o cinto, sejam quais forem as consequências, tenha-se ou não a Comunidade aí à perna, a castigar-nos por esse inacreditável atrevimento.
Com Ferreira Leite na corrida o tema não pode ser escamoteado e só por esse facto a sua candidatura era necessária. É bom que antes da campanha eleitoral nacional este tema seja debatido no PSD. É bom que haja no PSD quem não ande a prometer construir castelos na areia.
Ninguém duvidará que no espaço político do PSD haja técnicos competentes e gente que, se tivesse oportunidade, teria sucesso na política. O problema é que as câmaras só se viram para indivíduos da estirpe de um António Borges, que quer reduzir o seu mau carácter a uma questão de permitir que acreditem nele ou não.
A renovação do PSD ainda se não fará nesta campanha. É evidente que ela só poderá ocorrer se for forçada. É necessário uma nova e boa derrota para que isso aconteça. Também quero contribuir para isso.
Uma bonança temporária conseguir-se-ia se o PSD resolvesse esta crise com um salto em frente e a eleição de João Jardim. Talvez alguns tivessem vergonha e batessem com a porta, mas não sei porque é que a sarna só os preocuparia se ele viesse para o continente. Talvez fosse um preço caro a pagar mas decerto que o homem adquiriria outra postura e linguagem.
Creio porém que a disputa se ficará entre aqueles que ainda são a favor do controle do deficit e os outros, os mais faladores que se estão a marimbar para ele, o que lhes interessa é alargar o cinto, sejam quais forem as consequências, tenha-se ou não a Comunidade aí à perna, a castigar-nos por esse inacreditável atrevimento.
Com Ferreira Leite na corrida o tema não pode ser escamoteado e só por esse facto a sua candidatura era necessária. É bom que antes da campanha eleitoral nacional este tema seja debatido no PSD. É bom que haja no PSD quem não ande a prometer construir castelos na areia.
Ninguém duvidará que no espaço político do PSD haja técnicos competentes e gente que, se tivesse oportunidade, teria sucesso na política. O problema é que as câmaras só se viram para indivíduos da estirpe de um António Borges, que quer reduzir o seu mau carácter a uma questão de permitir que acreditem nele ou não.
A renovação do PSD ainda se não fará nesta campanha. É evidente que ela só poderá ocorrer se for forçada. É necessário uma nova e boa derrota para que isso aconteça. Também quero contribuir para isso.
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