Quando se analisam casos de violência, como o reportado recentemente, a primeira ideia que ocorre ao espírito das pessoas, na sua ânsia de dissecar o problema que lhe está na origem, é perguntar se é sinal de um clima de violência generalizada, se é um caso isolado, o que parece não ser o caminho certo.
Podemos dizer com certa segurança que não é um caso esporádico, mas que, sendo sinal de violência latente, só ocorre esporadicamente. Teoricamente poderá generalizar-se a uma percentagem na área da décima, não mais. A generalização mais trivial incorre no erro de juntar àqueles capazes de desencadear um espectáculo assim aqueles capazes de gozar com o espectáculo, enquanto tal.
O bom senso recomendaria que só os primeiros fossem objecto de estudo e tomada de posição já que entrar no domínio dos outros é entrar num campo tão vasto que acabaríamos por não chegar a conclusões válidas. Neste caso só a aluna em causa deve ser objecto de observação, com a sua envolvente familiar e as suas reacções típicas no ambiente escolar. Ou já é assim insolente no ambiente familiar ou reprimida só dá azo à sua insolência no ambiente escolar.
Se houvesse, como em tempos havia, um clima de medo, os outros retrair-se-iam e não gozariam com o espectáculo. Aparentemente respeitariam mas só alguns o fariam conscientemente. Hoje que o medo não é utilizado como instrumento de educação podemos com certa segurança afirmar que ninguém de entre os alunos repudiará um bom momento de riso.
Perante um ambiente de insolência criado pela aluna e a que a professora eventualmente poderia por cobro recorrendo ao apoio da restante comunidade escolar, a atitude dos restantes alunos entra no claro domínio da cobardia, de quem quer aproveitar-se de uma situação sem contribuir para ela. Mas aqui não poderemos ir muito mais além, sem cair no perigo da generalização.
Podemos dizer com certa segurança que não é um caso esporádico, mas que, sendo sinal de violência latente, só ocorre esporadicamente. Teoricamente poderá generalizar-se a uma percentagem na área da décima, não mais. A generalização mais trivial incorre no erro de juntar àqueles capazes de desencadear um espectáculo assim aqueles capazes de gozar com o espectáculo, enquanto tal.
O bom senso recomendaria que só os primeiros fossem objecto de estudo e tomada de posição já que entrar no domínio dos outros é entrar num campo tão vasto que acabaríamos por não chegar a conclusões válidas. Neste caso só a aluna em causa deve ser objecto de observação, com a sua envolvente familiar e as suas reacções típicas no ambiente escolar. Ou já é assim insolente no ambiente familiar ou reprimida só dá azo à sua insolência no ambiente escolar.
Se houvesse, como em tempos havia, um clima de medo, os outros retrair-se-iam e não gozariam com o espectáculo. Aparentemente respeitariam mas só alguns o fariam conscientemente. Hoje que o medo não é utilizado como instrumento de educação podemos com certa segurança afirmar que ninguém de entre os alunos repudiará um bom momento de riso.
Perante um ambiente de insolência criado pela aluna e a que a professora eventualmente poderia por cobro recorrendo ao apoio da restante comunidade escolar, a atitude dos restantes alunos entra no claro domínio da cobardia, de quem quer aproveitar-se de uma situação sem contribuir para ela. Mas aqui não poderemos ir muito mais além, sem cair no perigo da generalização.
É necessário encontrar as regras sociais mais correctas que possam ser aceites genericamente e que incutam em quem as tenha que respeitar o medo pela penalização social, e não só, que se lhe aplique ou na melhor da hipóteses o respeito que a esses mesmos possam merecer aqueles outros, professores, pais, políticos, etc. que têm que dar suporte a essas normas.
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