A um político vir desmentir o óbvio não é vantajoso, nem fica bem. Claro que também não é favorável vir dizer que há qualquer coisa na sua estratégia que está mal. Há momentos em que um político só ganha em estar calado.
Infelizmente há aí um político que tem que falar sempre, sem se preocupar muito com o local, o momento, o tema e a forma. Ou antes o tema muda conforme o que está em agenda, desde que encontre forma habilidosa, desonesta, desleal de com ele atacar o governo.
Todos aqueles que estão minimamente informados de como se faz isto da política sabe que a luta pela marcação da agenda é a principal preocupação de um líder partidário. Claro que nem sempre a pode marcar, às vezes os outros actores políticos ou até acontecimentos imprevistos trocam-lhe as voltas. São as condições particulares do momento que determinarão se um líder consegue uma boa introdução na agenda e se está ou não satisfeito com a agenda quando ela é marcada por outrem.
Quando o Filipe Meneses vem dizer que tem a sua própria agenda política, querendo dar a ideia que não lhe interessa aquela agenda que os meios de comunicação registam, está a manifestar um sentimento de despeito e quando não de derrota que não abona nada em seu favor.
Meneses até se tem deixado levar pela agenda dos outros, que ele pensa que, por serem também da oposição, lhe servem às mil maravilhas para ele. E as coisas não são assim tão simples, não se pode dizer que as suas posições sigam a mesma lógica do PC ou BE. E quando o assunto sai da agenda da maneira que não lhe agrada, o que lhe resta fazer? Calar-se, mesmo contra vontade e dizer que já não segue aquela agenda.
A primeira preocupação da oposição é que não seja o governo a marcar a agenda, mas o simples facto de ser a oposição a marcá-la não chega para dizer que toda a oposição sai vencedora. Ninguém quer perder a oportunidade de dar porrada no governo, nem que se esteja a contradizer, mas é por aí que se perde a oportunidade de marcar a tal agenda com factos positivos.
Infelizmente há aí um político que tem que falar sempre, sem se preocupar muito com o local, o momento, o tema e a forma. Ou antes o tema muda conforme o que está em agenda, desde que encontre forma habilidosa, desonesta, desleal de com ele atacar o governo.
Todos aqueles que estão minimamente informados de como se faz isto da política sabe que a luta pela marcação da agenda é a principal preocupação de um líder partidário. Claro que nem sempre a pode marcar, às vezes os outros actores políticos ou até acontecimentos imprevistos trocam-lhe as voltas. São as condições particulares do momento que determinarão se um líder consegue uma boa introdução na agenda e se está ou não satisfeito com a agenda quando ela é marcada por outrem.
Quando o Filipe Meneses vem dizer que tem a sua própria agenda política, querendo dar a ideia que não lhe interessa aquela agenda que os meios de comunicação registam, está a manifestar um sentimento de despeito e quando não de derrota que não abona nada em seu favor.
Meneses até se tem deixado levar pela agenda dos outros, que ele pensa que, por serem também da oposição, lhe servem às mil maravilhas para ele. E as coisas não são assim tão simples, não se pode dizer que as suas posições sigam a mesma lógica do PC ou BE. E quando o assunto sai da agenda da maneira que não lhe agrada, o que lhe resta fazer? Calar-se, mesmo contra vontade e dizer que já não segue aquela agenda.
A primeira preocupação da oposição é que não seja o governo a marcar a agenda, mas o simples facto de ser a oposição a marcá-la não chega para dizer que toda a oposição sai vencedora. Ninguém quer perder a oportunidade de dar porrada no governo, nem que se esteja a contradizer, mas é por aí que se perde a oportunidade de marcar a tal agenda com factos positivos.
Sem comentários:
Enviar um comentário