Neste País será difícil encontrar alguma coisa que funcione na perfeição. Acima de tudo é difícil encontrar alguém que funcione na perfeição. Há séculos que procuramos, principalmente desde Camões, que, perdido um Sebastião, se encontre algum mentecapto e imbecil capaz de “mandar” em nós. A nossa sorte parece ser que os visionários só ganham peso depois de mortos.
A nossa suprema estupidez está em exigirmos perfeição em tudo. Não queremos dar lugar aos imperfeitos, que aliás somos a maioria e nos achamos mal. Seria bom que déssemos lugar a nós mesmos, que soubéssemos viver como somos, respeitando as nossas limitações e incongruências. Seria bom que tivéssemos a imperfeição como modelo.
Um episódio simples e trivial, no sentido a que uma irresponsável permissividade levou, que não pode ser menosprezado, também não poderá assumir qualquer carácter de exemplaridade para um outro tipo de agressividade que, essa sim, representada por outros acidentes conhecidos nas escolas em que já se terá ultrapassado o limiar da violência.
A intervenção de certas figuras do Estado só se compreende porque pensarão legitimamente que é uma boa ocasião para abordar todas as questões que tenham a ver com aproveitamento/disciplina/violência. Não podem é contribuir para a confusão ao propor medidas uniformes, muito menos para a judicialização do sistema que seria erro ainda maior.
Este episódio não pode servir para encontrar inocentes e culpados. É descabido. Nem pode servir para dissecar o destino e o perfil destas pessoas específicas. É perfeitamente abusivo. Nem pode servir para exemplo, de modo a que poder prevenir outros casos a que eventualmente se apliquem medidas mais gravosas. É injusto. É um exemplo disperso a que só se podem aplicar normas disciplinares que a ele digam respeito.
A nossa suprema estupidez está em exigirmos perfeição em tudo. Não queremos dar lugar aos imperfeitos, que aliás somos a maioria e nos achamos mal. Seria bom que déssemos lugar a nós mesmos, que soubéssemos viver como somos, respeitando as nossas limitações e incongruências. Seria bom que tivéssemos a imperfeição como modelo.
Um episódio simples e trivial, no sentido a que uma irresponsável permissividade levou, que não pode ser menosprezado, também não poderá assumir qualquer carácter de exemplaridade para um outro tipo de agressividade que, essa sim, representada por outros acidentes conhecidos nas escolas em que já se terá ultrapassado o limiar da violência.
A intervenção de certas figuras do Estado só se compreende porque pensarão legitimamente que é uma boa ocasião para abordar todas as questões que tenham a ver com aproveitamento/disciplina/violência. Não podem é contribuir para a confusão ao propor medidas uniformes, muito menos para a judicialização do sistema que seria erro ainda maior.
Este episódio não pode servir para encontrar inocentes e culpados. É descabido. Nem pode servir para dissecar o destino e o perfil destas pessoas específicas. É perfeitamente abusivo. Nem pode servir para exemplo, de modo a que poder prevenir outros casos a que eventualmente se apliquem medidas mais gravosas. É injusto. É um exemplo disperso a que só se podem aplicar normas disciplinares que a ele digam respeito.
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