21 março 2007

Não à canalhice política!

Neste clima apaixonado em que anda a direita, neste ambiente de impropérios e agressões que tomou conta do C.D.S./P.P., o P.S.D. resolveu entrar no baile da pior maneira, para não ficar atrás na malcriadez.
Na discussão mensal a que democraticamente Sócrates se tem submetido na Assembleia da República, Marques Mendes, para atacar os méritos de uma decisão sobre o previsível aeroporto da Ota, resolveu declarar que havia interesses que estariam por trás da escolha.
Esta agressividade bacoca, só tem justificação através da análise da solidez psíquica de tão leviana personagem, que, talvez por via do inconsciente que lhe está na alma, se deixa levar pelo Paulo Portismo, como teoria política revivescente, trauliteira e populista.
O seu medo é ser ainda mais ignorado do que hoje já é. A sua pequenez mais se revela nesta falta de nível, deste baixar ao nível da arruaça, que na sua mesquinhez pensará que o povo achará graça.
Por tanto se falar em Bancos por trás de Empresários e de especuladores da bolsa, não dá o direito a fazer insinuações deste jaez. O querer criar um clima de suspeição em que todos estão atrás de todos é reles.
Os interesses estão em todos os lados, pelo que mais se impõe que eles sejam especificados. Se alguns se possam atrever a soprar aos ouvidos de Sócrates, outros soprarão à vontade aos ouvidos de Mendes. O problema só reside em quem, dando ouvidos, se deixa corromper. E aí as possibilidades são bem diferentes, a favor de quem deita a primeira pedra.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck
O mais perfeito retrato da solidão humana