22 março 2007

Não aos cães assassinos!

Quem nos livra deste pesadelo. A quem havemos de apelar. Ao Governo, à Comunidade Europeia, à Liga Protectora dos Homens. Qualquer dia para nos vermos livres deste flagelo dos cães assassinos temos de nos unir.
Inventaram um registo dos animais. Noutros países há chips para os localizar, mas melhor fora para os imobilizar. O certo é que estas medidas não tem tido sucesso. Os próprios cães têm comportamentos distintos pelo que as mesmas medidas não são eficazes para todos.
Hoje há cães para todos os gostos. Manipula-se a natureza de modo a obter os animais que satisfaçam a tara de cada um dos seus amigos. Perante isto o Estado definiu com o eufemismo de “cães potencialmente perigosos” aqueles que deviam ser banidos do convívio dos homens.
Em Portugal haverá cerca de 4500 destes animais devidamente registados, fora os outros. Mas todos devem estar licenciados, bem como os seus aposentos, pelas Juntas de Freguesia, pela Câmaras Municipais e devem sair a público com garantias de segurança. E como se vê não estão em segurança.
Como nada disso acontece, que se aproveite este caso para estarmos alerta, denunciarmos e obrigarmos as autoridades a agir para haver respeito por uma lei que mesmo assim não assegura o sossego do cidadão normal.
Se a maioria destes animais poderá ser educado para andar com o dono, já nenhum o pode ser para andar sozinho. Por isso nunca ninguém tem qualquer razão em garantir a sociabilidade de animais, cuja ferocidade não tem comparação alguma com a maior fera que nos é próxima: O lobo.
Mas infelizmente há muita gente que até aceita nos animais aquilo que não aceita, e diga-se que bem, nos homens. Nós sabemos que os homens podem suspender a sua agressividade a qualquer momento, mas os cães não.
Infelizmente há crianças, mesmo filhas dos donos, vítimas desta estranha amizade, reveladora de conflitos não resolvidos. As pessoas que têm este tipo de animais têm de ter a consciência de que estão a passar uma certidão de óbito a alguém, algures, em algum lugar onde a sua mão não pode chegar.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana