Os clamores têm o seu tempo e o seu lugar. Às vezes as circunstâncias mais imprevistas alteram de modo menos favorável estes clamores programados. Este aumento do preço do petróleo não é só mais um problema que se junta a outros de que se falava, é o problema.
Como tal até se pode dizer que, sendo grave problema e ainda por cima de origem totalmente exterior, veio criar uma certa folga ao governo. A oposição só está preparada para soluções conjunturais pelo que agora, perante a necessidade de apresentar soluções estruturais para o País, patina como qualquer um que em cima do gelo lhe trocam o passo.
Pela lado da dita esquerda, outrora internacionalista e libertária, só vimos padres sem batina a arengar sobre os malefícios da globalização, contra os países do terceiro mundo que querem fazer valer mais os produtos que a rapina que o primeiro mundo há séculos vem fazendo desvalorizou.
Pelo lado da direita as soluções propostas não saem das mezinhas do costume, que visam perpetuar as diferenças sociais gritantes existentes, limando de vez em quando as suas arestas mais agressivas. Para tão fracos propósitos usam a linguagem mais iníqua, de maximalistas à moda tradicional do reviralho, o que, é significativo, tem feito fugir os votos para esse lado.
Para cúmulo entra em acção o sumo-sacerdote acenando com o medo dos comunistas, da nova e da velha esquerdas, com a necessidade de uns remendos na política, que ele nunca foi capaz de criar uma base nacional firme de qualificação, de negócio, de tecnologia, de saber fazer.
Como tal até se pode dizer que, sendo grave problema e ainda por cima de origem totalmente exterior, veio criar uma certa folga ao governo. A oposição só está preparada para soluções conjunturais pelo que agora, perante a necessidade de apresentar soluções estruturais para o País, patina como qualquer um que em cima do gelo lhe trocam o passo.
Pela lado da dita esquerda, outrora internacionalista e libertária, só vimos padres sem batina a arengar sobre os malefícios da globalização, contra os países do terceiro mundo que querem fazer valer mais os produtos que a rapina que o primeiro mundo há séculos vem fazendo desvalorizou.
Pelo lado da direita as soluções propostas não saem das mezinhas do costume, que visam perpetuar as diferenças sociais gritantes existentes, limando de vez em quando as suas arestas mais agressivas. Para tão fracos propósitos usam a linguagem mais iníqua, de maximalistas à moda tradicional do reviralho, o que, é significativo, tem feito fugir os votos para esse lado.
Para cúmulo entra em acção o sumo-sacerdote acenando com o medo dos comunistas, da nova e da velha esquerdas, com a necessidade de uns remendos na política, que ele nunca foi capaz de criar uma base nacional firme de qualificação, de negócio, de tecnologia, de saber fazer.
Virem a clamor para outro lado, para a solidariedade internacional, para a luta contra estas tentativas de nos recolocarmos na concha do nosso falso sossego, para enfrentarmos a sério o problema ambiental, as questões energéticas. Tentemos resolver os problemas nos largos espaços, com visões globais, soluções globais, sem a mesquinhez destes aduladores da própria imagem.
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