Este correr de muita gente afim para a entrada de cena cria uma espectáculo triste, deprimente. Se houvesse diferenças acentuadas justificar-se-ia, mas em muitos casos não se consegue descortinar razão para tantos parecidos permanecerem em cena.
Se João Jardim quer avançar, mas só o faria se todos desistissem para ele ficar contra Ferreira Leite e depois contra Sócrates, e para já o não faz é compreensível que Santana Lopes se mantenha na corrida, mas poderia ajudar a incentivar os outros à desistência, tipo também eu desistirei se todos desistirem. Velhas amizades e cumplicidades justificariam.
Além de ficar de bem com o João, como sabe que há quem ponha liminarmente essa hipótese de lado, a sua candidatura estaria sempre garantida. Mas também não há dúvida que enfraqueceria muito a sua posição, colocar-se à priori como substituível por uma hipótese longínqua.
Não se está a ver é o papel que o João pretende ocupar. Porque é que sentiu a necessidade de fazer mais esta cena de colocar pela segunda vez os seus rivais perante a hipótese de desistência a seu favor. Não estaria ele à espera que, depois do primeiro momento de verdade no Conselho Nacional do PSD, Santana Lopes não avançasse?
Segundo este diz o João teria desistido expressamente de se candidatar. Haveria erro de interpretação, admita-se. Mas porque esta persistência em remeter uma decisão final para o último dia do prazo regimental de candidatura?
Os momentos de verdade, em que se tomam decisões irreversíveis, raramente coincidem com essas datas de calendário. Mas a verdade é que os prazos existem para que as pessoas tenham tempo para ver para que lado corre a água, e o João ainda não viu. Nós ainda não vimos.
Se João Jardim quer avançar, mas só o faria se todos desistissem para ele ficar contra Ferreira Leite e depois contra Sócrates, e para já o não faz é compreensível que Santana Lopes se mantenha na corrida, mas poderia ajudar a incentivar os outros à desistência, tipo também eu desistirei se todos desistirem. Velhas amizades e cumplicidades justificariam.
Além de ficar de bem com o João, como sabe que há quem ponha liminarmente essa hipótese de lado, a sua candidatura estaria sempre garantida. Mas também não há dúvida que enfraqueceria muito a sua posição, colocar-se à priori como substituível por uma hipótese longínqua.
Não se está a ver é o papel que o João pretende ocupar. Porque é que sentiu a necessidade de fazer mais esta cena de colocar pela segunda vez os seus rivais perante a hipótese de desistência a seu favor. Não estaria ele à espera que, depois do primeiro momento de verdade no Conselho Nacional do PSD, Santana Lopes não avançasse?
Segundo este diz o João teria desistido expressamente de se candidatar. Haveria erro de interpretação, admita-se. Mas porque esta persistência em remeter uma decisão final para o último dia do prazo regimental de candidatura?
Os momentos de verdade, em que se tomam decisões irreversíveis, raramente coincidem com essas datas de calendário. Mas a verdade é que os prazos existem para que as pessoas tenham tempo para ver para que lado corre a água, e o João ainda não viu. Nós ainda não vimos.
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