A dignidade é um daqueles valores civilizacionais que mais tem a ver com a estrutura da sociedade. Se nuns locais é perfeitamente legitimo que cada um providencie em relação à sua própria sobrevivência, noutros já se acha que, em relação aos mais dependentes, essa responsabilidade deve ser assumida pelo Estado, por Instituições de Solidariedade ou até pela caridade quase obrigatória.
Hoje está mais ou menos assumido que a sociedade deve assentar num valor de carácter universal, que é a solidariedade. As suas diferentes estruturas dão origem a formas diversificadas de exercer essa solidariedade. Muitos acharão que nunca será suficiente, que a sociedade cria mais impedimentos ao desenvolvimento pessoal do que de si própria.
Caminhamos para que se acentue uma luta pela dignidade, pela solidariedade, que já nada tem a ver com a luta de classes tradicional. Conceitos como a igualdade tem sido abandonados por absolutamente impraticáveis, se não talvez como igualdade de oportunidades. Como compatibilizar a solidariedade social que se reclama com a dignidade pessoal que se quer elevar à mais alta condição?
A solidariedade social não se pode obter através da quebra da dignidade pessoal. É necessário combater aqueles que dobram as pernas só para conseguirem ter as melhores condições com os menores sacrifícios pessoais. A esperteza daqueles que fazem isso não é favorável à sua dignidade. Aqueles que acham que já fizeram tudo, que é a sociedade que está em dívida para com eles, raramente têm razão.
Hoje está mais ou menos assumido que a sociedade deve assentar num valor de carácter universal, que é a solidariedade. As suas diferentes estruturas dão origem a formas diversificadas de exercer essa solidariedade. Muitos acharão que nunca será suficiente, que a sociedade cria mais impedimentos ao desenvolvimento pessoal do que de si própria.
Caminhamos para que se acentue uma luta pela dignidade, pela solidariedade, que já nada tem a ver com a luta de classes tradicional. Conceitos como a igualdade tem sido abandonados por absolutamente impraticáveis, se não talvez como igualdade de oportunidades. Como compatibilizar a solidariedade social que se reclama com a dignidade pessoal que se quer elevar à mais alta condição?
A solidariedade social não se pode obter através da quebra da dignidade pessoal. É necessário combater aqueles que dobram as pernas só para conseguirem ter as melhores condições com os menores sacrifícios pessoais. A esperteza daqueles que fazem isso não é favorável à sua dignidade. Aqueles que acham que já fizeram tudo, que é a sociedade que está em dívida para com eles, raramente têm razão.
A solidariedade praticada pela sociedade deve ter em conta a dignidade, de modo a contribuir para ela, para que não a coloque num estado de hibernação, muito menos para criar uma situação humilhante. Em períodos de crise quebra-se a vigilância social, relaxa-se o espírito crítico, por vezes contribui-se para tornar situações passageiras em definitivas e socialmente críticas.
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