Parece que sete intervenções neste Blog entre 23 de Outubro e 4 de Novembro não foram suficientes para tornar clara a minha posição sobre o Referendo aos tratados europeus. Não quero fazer deste Blog um desfilar de vómitos, não tenho a pretensão de elaborar um tratado que analise a questão até à exaustão, não entro na agenda política de gente desesperada, não respondo a questão insignificantes para mim, mas vou fazer uma excepção para NunoMatos..
Defendo que a questão do referendo nunca se devia ter colocado e quem a colocou deve responder por ela. Não me venha cá dizer que o Sócrates, o P.S.D. e outros vão mudar de opinião. Isso é com eles.
Um referendo tem virtualidades em termos simbólicos, mas tinha que ser feito na altura própria, nos momentos decisivos, quando se tomam atitudes que podem ser irreversíveis. E já lá vão tantos anos. Hoje só seria defensável um referendo radical (31/10/2007).
A tacanhez nacional vinda do passado, e de que o Senhor ainda se não livrou, leva-o a defender um referendo em que se discutiriam uns tostões para cá, uns tostões para lá e se abriria um precedente perigoso, só importante para a esquerda comunista e bloquista sempre prontos a deitar uns grãos de areia para a engrenagem, ou para os preciosistas da direita que querem discutir todas as pequenas percas de soberania, que as grandes já lá vão.
Infelizmente os sociais-democratas só aprendem o que de mal se faz na política em Portugal. No seu afã de fazer oposição servem-se de todas as armas com que os tramam quando estão no poder. Como se pretende moderno, actualizado, gosta de estar presente, convença-se que não o consegue por ser franco-atirador.
Se a luz o não ilumina tanto pior para si. É que a fonte de luz deixou crescer à sua volta muitas teias de aranha. Pode-lhe parecer ser pobre e do passado mas decerto que tem ideias próprias, é perseverante, cansa-se destes rodeios, mas não se vai cansar de lançar luz para o futuro.
Defendo que a questão do referendo nunca se devia ter colocado e quem a colocou deve responder por ela. Não me venha cá dizer que o Sócrates, o P.S.D. e outros vão mudar de opinião. Isso é com eles.
Um referendo tem virtualidades em termos simbólicos, mas tinha que ser feito na altura própria, nos momentos decisivos, quando se tomam atitudes que podem ser irreversíveis. E já lá vão tantos anos. Hoje só seria defensável um referendo radical (31/10/2007).
A tacanhez nacional vinda do passado, e de que o Senhor ainda se não livrou, leva-o a defender um referendo em que se discutiriam uns tostões para cá, uns tostões para lá e se abriria um precedente perigoso, só importante para a esquerda comunista e bloquista sempre prontos a deitar uns grãos de areia para a engrenagem, ou para os preciosistas da direita que querem discutir todas as pequenas percas de soberania, que as grandes já lá vão.
Infelizmente os sociais-democratas só aprendem o que de mal se faz na política em Portugal. No seu afã de fazer oposição servem-se de todas as armas com que os tramam quando estão no poder. Como se pretende moderno, actualizado, gosta de estar presente, convença-se que não o consegue por ser franco-atirador.
Se a luz o não ilumina tanto pior para si. É que a fonte de luz deixou crescer à sua volta muitas teias de aranha. Pode-lhe parecer ser pobre e do passado mas decerto que tem ideias próprias, é perseverante, cansa-se destes rodeios, mas não se vai cansar de lançar luz para o futuro.
2 comentários:
Brilhante esta explicação que deu, fazendo lembrar um explicador que tenta recuperar para o exame da 2ª chamada um aluno que não estudou durante o ano e quer a todo o custo terminar o curso.
Um 2008 cheio de paz e alegria são os desejos deste seu leitor compulsivo.
Um abraço.
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