Filipe Meneses, mais do que outros políticos de referência na nossa praça, vai tentando dar corpo a uma oposição a toda a largura do campo teórico de batalha e balança continuamente entre uma visão macro, a nível de super-estrutura e uma visão micro, a nível de infra-estrutura que os seus ideólogos não conseguiram tornar coerentes. No mesmo erro não caem outros.
A verdade é que a imprensa aborda as questões sobre os dois prismas, mas político precavido, avisado, como os comunistas e bloquistas, procura suavizar as incoerências em que necessariamente entra se os quiser usar e a todas as armas que eles permitem para desarmar a oposição ou fazer fogo sobre o governo.
Todos os discursos políticos, do governo ou da oposição, enformam do mal de alguma incongruência e, como tal, a imprensa até se não costuma dar ao trabalho de falar delas, a não ser que sejam gritantes ou que esteja em moda bater no ceguinho. Há sempre algum grau de tolerância.
E todos os políticos de hoje se socorrem muito desta inclinação para a moda que é o bater no governo, tratando-o como ceguinho, com o argumento que nada na sua actuação é coerente. Fazem-no desde logo, desde a sua tomada de posse, até antes. Procuram criar um estado de saturação, mantendo sempre a mesma postura, legislatura após legislatura.
Mas desta vez apareceu-lhes José Sócrates criando um estilo novo, uma outra forma de responsabilizar a oposição, um aproveitamento do maneio de ancas que a oposição faz para lhes dar umas vergastadas naquilo que eles, afinal como os outros, também têm atrás das costas. Sócrates criou um sentimento novo que afinal também pode ser moda bater na oposição.
Filipe Meneses põe-se especialmente a jeito, exagerando na tolerância que lhe tem sido dada, esticando a corda para num dia estar a desmantelar o Estado e no outro estar o dar benesses do Orçamento de Estado a propósito de todas as reivindicações que se manifestam. Ao querer usar armamento pesado e metralha ligeira com tanta ligeireza está a criar um balanço tal que se arrisca a cair. Modere-se!
A verdade é que a imprensa aborda as questões sobre os dois prismas, mas político precavido, avisado, como os comunistas e bloquistas, procura suavizar as incoerências em que necessariamente entra se os quiser usar e a todas as armas que eles permitem para desarmar a oposição ou fazer fogo sobre o governo.
Todos os discursos políticos, do governo ou da oposição, enformam do mal de alguma incongruência e, como tal, a imprensa até se não costuma dar ao trabalho de falar delas, a não ser que sejam gritantes ou que esteja em moda bater no ceguinho. Há sempre algum grau de tolerância.
E todos os políticos de hoje se socorrem muito desta inclinação para a moda que é o bater no governo, tratando-o como ceguinho, com o argumento que nada na sua actuação é coerente. Fazem-no desde logo, desde a sua tomada de posse, até antes. Procuram criar um estado de saturação, mantendo sempre a mesma postura, legislatura após legislatura.
Mas desta vez apareceu-lhes José Sócrates criando um estilo novo, uma outra forma de responsabilizar a oposição, um aproveitamento do maneio de ancas que a oposição faz para lhes dar umas vergastadas naquilo que eles, afinal como os outros, também têm atrás das costas. Sócrates criou um sentimento novo que afinal também pode ser moda bater na oposição.
Filipe Meneses põe-se especialmente a jeito, exagerando na tolerância que lhe tem sido dada, esticando a corda para num dia estar a desmantelar o Estado e no outro estar o dar benesses do Orçamento de Estado a propósito de todas as reivindicações que se manifestam. Ao querer usar armamento pesado e metralha ligeira com tanta ligeireza está a criar um balanço tal que se arrisca a cair. Modere-se!
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