18 dezembro 2007

O Oeste Europeu – A defesa dos valores europeus

Quando seis países se juntaram para formar a Comunidade Europeia pensarem em se defenderem e aos seus vizinhos da barbárie. Não foi sua ideia construir um império, dominar o mundo. Para sermos justos temos que reconhecer este facto, independentemente de reconhecermos ou não iguais ideais e objectivos às potências dominantes no mundo, como os E.U.A., a China, a Rússia, a Índia, ou ao mundo islâmico.
Não concebo que se qualifique alguém como um homem culto, se não defender os princípios básicos que presidiram à criação da Comunidade Europeia, independentemente de outros princípios mais genéricos ou mais particulares que se enquadrem com estes. Os desvios ocorridos, as alianças espúrias podem e devem ser analisados enquanto deficiências de funcionamento deste Europa ainda dependente de forças de base exterior.
A luta para que os outros blocos políticos partilhem os mesmos valores e consigam conviver e serem solidários na busca de um desenvolvimento mais equilibrado, deve ser também a nossa luta. Isto porque, caso não ocorram progressos neste domínio, só podemos ter um papel mais determinante no contexto internacional se investirmos na nossa defesa, que o mesmo é dizer na criação de um exército europeu e no desenvolvimento do armamento.
O falhanço reconhecido de Barroso, que tão mal representou o espírito europeu e que foi o representante da ala mais integralista, mais temerosa do “mal” islâmico, mais manipulada pela direita americana, deve-nos fazer pensar em corrigirmos de vez o nosso posicionamento subserviente e seguidor em relação ao velho, e por vezes nefasto, aliado inglês e deve pôr a Europa de sobreaviso para com o farisaísmo inglês.

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Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana