O Portugal profundo, que ainda subsiste em quase todos nós, personificado na alma lusitana, faz com que nos sintamos deslocados e atrasados na Europa, sem muitas oportunidades para progredir.
Meticulosamente uma intelectualidade que faz jus ao seu direito à mesquinhez e ao egocentrismo bate num lado e noutro lado, em nós e na Europa, para realçar o que diz ver, sem outras soluções que as que a sua imaginação desligada da realidade vai gerando.
Acarinha-se ou vilipendia-se essa alma ao sabor, já não digo de interesses, mas de visões limitadas e até esquizofrénicas que muita gente transporta, como que se tal fosse a última descoberta da sua mente. Aquilo que aparece da alma lusitana é, para todos os efeitos e para nossa desgraça, aquilo que os intelectuais tecem e dizem e o que eles dizem é pouco.
Há uma grande parte da população que gosta de contribuir com o seu entusiasmo de aparecer, de ser reconhecido com fazendo parte de um todo. Na realidade eles representam a face mais real desse todo, mas que é a mais caricaturada, da maneira mais reles e injusta, como pelo Zé Povinho.
São caricaturas introvertidas que falam de uma realidade passageira mas que alguém pretendeu eternizar. Até através delas não se faz uma actualização, uma modernização, uma adaptação aos novos tempos e a novos relacionamentos. Continuamos fechados, desconfiados num mundo estreito.
A Europa não tem constituído a ambicionada oportunidade para os ressabiados se redimirem, mas antes para se sentirem mais injustiçados, mais vitimados, mas em compensação mais prenhes de satisfação por mais uma justificação para o seu próprio fracasso. A Europa é magnânima.
Meticulosamente uma intelectualidade que faz jus ao seu direito à mesquinhez e ao egocentrismo bate num lado e noutro lado, em nós e na Europa, para realçar o que diz ver, sem outras soluções que as que a sua imaginação desligada da realidade vai gerando.
Acarinha-se ou vilipendia-se essa alma ao sabor, já não digo de interesses, mas de visões limitadas e até esquizofrénicas que muita gente transporta, como que se tal fosse a última descoberta da sua mente. Aquilo que aparece da alma lusitana é, para todos os efeitos e para nossa desgraça, aquilo que os intelectuais tecem e dizem e o que eles dizem é pouco.
Há uma grande parte da população que gosta de contribuir com o seu entusiasmo de aparecer, de ser reconhecido com fazendo parte de um todo. Na realidade eles representam a face mais real desse todo, mas que é a mais caricaturada, da maneira mais reles e injusta, como pelo Zé Povinho.
São caricaturas introvertidas que falam de uma realidade passageira mas que alguém pretendeu eternizar. Até através delas não se faz uma actualização, uma modernização, uma adaptação aos novos tempos e a novos relacionamentos. Continuamos fechados, desconfiados num mundo estreito.
A Europa não tem constituído a ambicionada oportunidade para os ressabiados se redimirem, mas antes para se sentirem mais injustiçados, mais vitimados, mas em compensação mais prenhes de satisfação por mais uma justificação para o seu próprio fracasso. A Europa é magnânima.
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