Portugal, os empresários, o governo, não sabemos bem quem com mais empenho se mostra, têm apostado no turismo com estímulos, empreendimentos, apoios. É um sector altamente produtivo, mas não o é de igual modo para todos. Poderá o País desequilibrar o desenvolvimento e colocar-se em tão grande dependência dum só ramo de negócio?
O turismo, mesmo dado o seu carácter predominantemente sazonal, é muito lucrativo, dado o que está basicamente em jogo: Estadias e serviços de alguma simplicidade. Mas, quanto maior for o sector, mais problemas surgirão se houver uma crise prolongada e mais reflexos terão na restante economia. O turismo não promove qualquer espécie de desenvolvimento sustentado.
Uma vantagem imediata dos empresários é a facilidade de recrutamento de pessoal, mas que constitui um claro prejuízo para os empregados e para o governo. Os empresários não precisam de manter um grande número de trabalhadores efectivos e tem sempre à mão uma grande quantidade de pessoal disponível que se mantém fiel à actividade.
Nos períodos de desemprego a segurança social é que suporta os encargos respectivos e isso passa-se em média durante seis meses no ano. Para além disso a maioria não chega a contribuir com IRS. O subsídio de desemprego não é englobado nos rendimentos e estes assumem assim valores anuais baixos e taxas de IRS reduzidas.
Além do mais, a ver pela reacção da Confederação de Turismo à fixação do salário mínimo, parece que o aumento deste os afectará porque ainda é largamente aplicado no sector. Não é o turismo que nos trará altos salários, a não ser para alguns cargos de gestão. Além disso o turismo será uma das actividades que mais permite a subfacturação e mais sujeita a concorrência.
Uma crise generalizada afectará mais rapidamente e com efeitos mais graves o turismo do que outra actividade. Sendo localizado pode criar o desemprego geral numa dada zona do País. Nunca pode ser a primeira aposta do País.
O turismo, mesmo dado o seu carácter predominantemente sazonal, é muito lucrativo, dado o que está basicamente em jogo: Estadias e serviços de alguma simplicidade. Mas, quanto maior for o sector, mais problemas surgirão se houver uma crise prolongada e mais reflexos terão na restante economia. O turismo não promove qualquer espécie de desenvolvimento sustentado.
Uma vantagem imediata dos empresários é a facilidade de recrutamento de pessoal, mas que constitui um claro prejuízo para os empregados e para o governo. Os empresários não precisam de manter um grande número de trabalhadores efectivos e tem sempre à mão uma grande quantidade de pessoal disponível que se mantém fiel à actividade.
Nos períodos de desemprego a segurança social é que suporta os encargos respectivos e isso passa-se em média durante seis meses no ano. Para além disso a maioria não chega a contribuir com IRS. O subsídio de desemprego não é englobado nos rendimentos e estes assumem assim valores anuais baixos e taxas de IRS reduzidas.
Além do mais, a ver pela reacção da Confederação de Turismo à fixação do salário mínimo, parece que o aumento deste os afectará porque ainda é largamente aplicado no sector. Não é o turismo que nos trará altos salários, a não ser para alguns cargos de gestão. Além disso o turismo será uma das actividades que mais permite a subfacturação e mais sujeita a concorrência.
Uma crise generalizada afectará mais rapidamente e com efeitos mais graves o turismo do que outra actividade. Sendo localizado pode criar o desemprego geral numa dada zona do País. Nunca pode ser a primeira aposta do País.
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