Quando seis países se juntaram para formar a Comunidade Europeia pensarem em vir a agregar mercados para agregar países. Por isso o nome primordial da Comunidade Europeia foi de Mercado Comum Europeu, o que estava longe de dar a ideia das intenções que lhe eram subjacentes e só revelavam o primeiro objectivo a atingir.
Diversos pensadores, ideólogos e políticos de todos os países europeus mais envolvidos nos conflitos fratricidas que se desenrolaram no século vinte desenvolveram um plano que partindo da miséria e quase humilhação a que as suas pátrias haviam sido submetidas assentava nos mais sublimes ideais alguma vez postos em prática na Europa, onde a retórica tinha suplantado sempre a eficácia das ideias.
Em Portugal sempre ouve alguns europeístas mas a sua voz estava abafada pela cultura isolacionista promovida por Salazar e a que também não faltava a retórica. Reconhecer-se-á que houve uma fase em que, só pelo facto de se não repetir o desastre da primeira guerra mundial, teve o apoio incondicional do povo. A guerra colonial haveria de reforçar o isolamento e a imigração para França não chegou a contribuir para trazer novas ideias.
Após o 25 de Abril foram as necessidades mais imediatas que mais se fizeram ouvir e que condicionaram a discussão de qualquer posição de fundo. A retórica nunca teve tanta preponderância mas a discussão não saía dos velhos temas do socialismo, do comunismo, de vários tipos de democracias vistos por quem, apressadamente, tinha lido cartilhas até aí estranhas.
Colocada um pouco de água na fervura que uns meses de agitação criaram, sem meios, num processo de reposicionamento no mundo livre, batemos à porta da Europa e tivemos o seu apoio e compreensão. O nosso lugar é na Europa, nesta rocha de princípios cada vez mais firmes, nesta Comunidade que, sendo imperfeita, ambiciona melhorar constantemente.
Diversos pensadores, ideólogos e políticos de todos os países europeus mais envolvidos nos conflitos fratricidas que se desenrolaram no século vinte desenvolveram um plano que partindo da miséria e quase humilhação a que as suas pátrias haviam sido submetidas assentava nos mais sublimes ideais alguma vez postos em prática na Europa, onde a retórica tinha suplantado sempre a eficácia das ideias.
Em Portugal sempre ouve alguns europeístas mas a sua voz estava abafada pela cultura isolacionista promovida por Salazar e a que também não faltava a retórica. Reconhecer-se-á que houve uma fase em que, só pelo facto de se não repetir o desastre da primeira guerra mundial, teve o apoio incondicional do povo. A guerra colonial haveria de reforçar o isolamento e a imigração para França não chegou a contribuir para trazer novas ideias.
Após o 25 de Abril foram as necessidades mais imediatas que mais se fizeram ouvir e que condicionaram a discussão de qualquer posição de fundo. A retórica nunca teve tanta preponderância mas a discussão não saía dos velhos temas do socialismo, do comunismo, de vários tipos de democracias vistos por quem, apressadamente, tinha lido cartilhas até aí estranhas.
Colocada um pouco de água na fervura que uns meses de agitação criaram, sem meios, num processo de reposicionamento no mundo livre, batemos à porta da Europa e tivemos o seu apoio e compreensão. O nosso lugar é na Europa, nesta rocha de princípios cada vez mais firmes, nesta Comunidade que, sendo imperfeita, ambiciona melhorar constantemente.
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