25 dezembro 2007

Intervalo – Dividamos os tachos!

Este Filipão surpreende-nos todos os dias. Se lhe quiséssemos seguir os passos tínhamos sempre para registar umas afirmações caricatas, umas sentenças contraditórias, uns humores antagónicos. No entanto é perder tempo, é como ver o mesmo filme pela vigésima vez.
Filipão acusa o P.S. de interferências na gestão do B.C.P., sabendo nós que os órgãos de regulação e fiscalização tardaram a actuar, agiram fora de tempo. Ao menos parece que intervieram bem, de tal modo que os accionistas terão agradecido por se verem enfim livres de um bando de crápulas que aproveitaram a sua posição para enriquecer indevidamente e mostrar quanta baixeza moral prolifera em organizações como a Opus Dei.
Concordo que o pior que poderia acontecer para o B.C.P. era passar a ser dominado pela Maçonaria, por exemplo. Mas agora os accionistas, e só estes, têm uma ocasião única para porem na administração do seu banco as pessoas mais competentes, mais leais e honestas que encontrem.
Não é correcto, é perfeitamente inadequado falar em equilíbrios políticos quando estão em jogo forças económicas, entre as quais e a política transita inevitavelmente muita gente, mas que quando lá está, e ninguém os pode proibir de lá estar, deve defender os seus interesses e quando na política se deve tornar deles independente.
Querer utilizar a C.G.D. como moeda de troca, exigir a atribuição do seu poder a um homem de mão do P.S.D. é a mais vergonhosa, despudorada maneira de favorecer o bloco central de interesses, é a divisão da gamela pelos mesmos taxistas de sempre. Tenha vergonha!

1 comentário:

monteiro disse...

Mais uma vez os meus parabens pela forma brilhante como chama os Boys pelo nome e louvo-lhe a coragem de tratar os assuntos certos no momento próprio.
Este Filipão é diferente do outro, porque ao contrário do patricio não percebe nada do que fala e segue sempre a tática errada.

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

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O mais perfeito retrato da solidão humana