A blogosfera entrou em consonância. Os cartazes, cor de laranja, vejam lá, levaram http://pontelima.blogspot.com/ e http://pontedelima.blogspot.com/ a pronunciarem-se veementemente contra. Compararam-nos às ameaças que a fotografia revela.
Apetece-me pois voltar ao tema. Até porque me sinto de certo modo moralmente responsável por ser um dos manifestam publicamente o seu desagrado por uma invasão em massa que não traz qualquer proveito a Ponte de Lima, mas reconheço o direito que assiste a todos de usufruir das nossas condições naturais privilegiadas.
E como tal sinto-me na obrigação de apresentar soluções. Cabe-nos a nós definir as regras, as condições de acesso, não só ao Festival de Jardins, mas a todo o espaço de domínio público. Não se trata de pagar portagem, como em Santiago de Compostela acontece com os autocarros, mas definir corredores de passagem e parques de estacionamento e sanitários devidamente sinalizados.
Em relação aos carros, longe de mim pensar numa Vila de novo amuralhada, inacessível, mas, como eles furam por tudo que é sítio, algo tem que ser feito para, pelo menos nos fins-de-semana, controlar o seu movimento.
De resto os dejectos orgânicos dos nossos visitantes não os podem levar para casa, que ainda estão a alguns quilómetros. As suas necessidades têm que ficar por cá devidamente acondicionadas, mas é evidente que isso só é possível com estruturas privadas mais próximas dos locais de veraneio e que tenham por fim a exploração comercial.
Nós sabemos que muita gente desta, os raizeiros da Maia, os de Gondomar, de Matosinhos ou Valongo, mas também os temos por cá, vêm para as margens do rio como quem vai para a selva, para dar seguimento aos seus piores instintos destrutivos. Manter estruturas convencionais para recolha de lixo não é viável, mas será possível adaptá-las ao tipo de utente.
A mensagem em si é desnecessariamente agressiva e tecnicamente mal elaborada. Sem o despropositado “Vá-se embora” era possível uma mensagem mais eficaz se obedecesse ao gradiente que comporta:
Em Ponte de Lima
Diga não ao ruído e ao lixo!
Seja civilizado
Ou é indesejável!
Apetece-me pois voltar ao tema. Até porque me sinto de certo modo moralmente responsável por ser um dos manifestam publicamente o seu desagrado por uma invasão em massa que não traz qualquer proveito a Ponte de Lima, mas reconheço o direito que assiste a todos de usufruir das nossas condições naturais privilegiadas.
E como tal sinto-me na obrigação de apresentar soluções. Cabe-nos a nós definir as regras, as condições de acesso, não só ao Festival de Jardins, mas a todo o espaço de domínio público. Não se trata de pagar portagem, como em Santiago de Compostela acontece com os autocarros, mas definir corredores de passagem e parques de estacionamento e sanitários devidamente sinalizados.
Em relação aos carros, longe de mim pensar numa Vila de novo amuralhada, inacessível, mas, como eles furam por tudo que é sítio, algo tem que ser feito para, pelo menos nos fins-de-semana, controlar o seu movimento.
De resto os dejectos orgânicos dos nossos visitantes não os podem levar para casa, que ainda estão a alguns quilómetros. As suas necessidades têm que ficar por cá devidamente acondicionadas, mas é evidente que isso só é possível com estruturas privadas mais próximas dos locais de veraneio e que tenham por fim a exploração comercial.
Nós sabemos que muita gente desta, os raizeiros da Maia, os de Gondomar, de Matosinhos ou Valongo, mas também os temos por cá, vêm para as margens do rio como quem vai para a selva, para dar seguimento aos seus piores instintos destrutivos. Manter estruturas convencionais para recolha de lixo não é viável, mas será possível adaptá-las ao tipo de utente.
A mensagem em si é desnecessariamente agressiva e tecnicamente mal elaborada. Sem o despropositado “Vá-se embora” era possível uma mensagem mais eficaz se obedecesse ao gradiente que comporta:
Em Ponte de Lima
Diga não ao ruído e ao lixo!
Seja civilizado
Ou é indesejável!
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