Não mudará muito, mas nem tudo ficará como está. Quem, em "segredo", já mudou foi Paulo Portas e está preparado para mostrar essas mudanças à Nação Lusitana. P. P. quer agora uma relação directa com ela. Já não vai invocar intermediários, sejam eles os ex-militares, os retornados, as peixeiras, os feirantes, os agricultores. Agora vai falar directamente com o Povo no seu todo.
P. P. para já só se apresentou fisicamente e como razão só apresentou a falta de oposição que os outros estão a fazer a José Sócrates. Os crentes, que nunca tinham deixado de o ser, os seus mais próximos apaniguados estão prontos a serrar fileiras à sua volta e contribuir para o coro e para a fotografia. Marques Mendes que se cuide, ou até não, que vai ser ignorado.
P. P. na sua obsessão de iluminado, vai falar para a frente, sem olhar para o lado, sem perguntar o que pode dizer. Sem compromissos, sem acordos, está livre para conspirar, articular, estruturar e quando houver que contar espingardas à direita esperem por ele. Aprendeu muito, até com José Sócrates vejam lá, e agora sabe que as pequenas causas não rendem, é preciso encontrar as grandes.
P. P. está preparado para apresentar uma linha política que depois não precise de cedências para fazer coligações. P. P. quer ser ele a ter a liderança ideológica da direita e centro-direita e quer apresentar um programa de governo consistente com os seus princípios. P.P. quer deixar Marques Mendes, ou o que vier a seguir, numa situação de ter que ser este a aderir ao projecto alheio, do P.P. e não o contrário, como sempre tem acontecido.
A incógnita está em saber se M.M. se encontra preparado para esta armadilha vinda do seu próprio campo ideológico. P.P. deitou Ribeiro Castro pela borda fora, por não aguentar a ondulação. P.P. está preparado para fazer o mesmo a M.M., porque ambos navegam nas mesmas águas e Marques Mendes provavelmente não será capaz de aguentar a ondulação.
Mas será o mesmo deitar pela borda fora um homem que estava no mesmo barco ou fazer o mesmo a um que se encontra num barco ao lado? Aliados não lhe faltarão no barco vizinho. Meio P.S.D. está à espera disto quanto antes.
Porém M.M. não é homem para se deixar ir a baixo com o enjoo. Tem tacto para manobrar e conseguir apoios. Só o tempo corre contra ele, que P.P. tomando conta do leme do seu barco vai conduzi-lo na direcção que lhe pretende imprimir. E a M.M., ou a outro que tarde muito, só restará seguir-lhe a rota com medo de se afundar.
P. P. para já só se apresentou fisicamente e como razão só apresentou a falta de oposição que os outros estão a fazer a José Sócrates. Os crentes, que nunca tinham deixado de o ser, os seus mais próximos apaniguados estão prontos a serrar fileiras à sua volta e contribuir para o coro e para a fotografia. Marques Mendes que se cuide, ou até não, que vai ser ignorado.
P. P. na sua obsessão de iluminado, vai falar para a frente, sem olhar para o lado, sem perguntar o que pode dizer. Sem compromissos, sem acordos, está livre para conspirar, articular, estruturar e quando houver que contar espingardas à direita esperem por ele. Aprendeu muito, até com José Sócrates vejam lá, e agora sabe que as pequenas causas não rendem, é preciso encontrar as grandes.
P. P. está preparado para apresentar uma linha política que depois não precise de cedências para fazer coligações. P. P. quer ser ele a ter a liderança ideológica da direita e centro-direita e quer apresentar um programa de governo consistente com os seus princípios. P.P. quer deixar Marques Mendes, ou o que vier a seguir, numa situação de ter que ser este a aderir ao projecto alheio, do P.P. e não o contrário, como sempre tem acontecido.
A incógnita está em saber se M.M. se encontra preparado para esta armadilha vinda do seu próprio campo ideológico. P.P. deitou Ribeiro Castro pela borda fora, por não aguentar a ondulação. P.P. está preparado para fazer o mesmo a M.M., porque ambos navegam nas mesmas águas e Marques Mendes provavelmente não será capaz de aguentar a ondulação.
Mas será o mesmo deitar pela borda fora um homem que estava no mesmo barco ou fazer o mesmo a um que se encontra num barco ao lado? Aliados não lhe faltarão no barco vizinho. Meio P.S.D. está à espera disto quanto antes.
Porém M.M. não é homem para se deixar ir a baixo com o enjoo. Tem tacto para manobrar e conseguir apoios. Só o tempo corre contra ele, que P.P. tomando conta do leme do seu barco vai conduzi-lo na direcção que lhe pretende imprimir. E a M.M., ou a outro que tarde muito, só restará seguir-lhe a rota com medo de se afundar.
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