05 abril 2007

As Brincadeiras da Associação Empresarial de Ponte de Lima

O que é preciso é andarmos todos alegres e bem dispostos, mesmo que entregues a gente com ideias destas. Pergunto a um comerciante e diz-me: eu lá comprei algumas senhas mas não concordo coma a ideia. Pergunto a outro e diz-me: eu recebi uma carta mas rasguei-a logo. Todos me dizem: eu nunca fui votar, nunca votaria neles, mas afinal são todos iguais.
Pois lembrem-se que o dinheiro corre nas Associações Patronais como água no Rio. Os Sindicatos também se banqueteiam como podem. Todos passeiam por essa Europa fora à custa dos dinheiros públicos. Os cursistas do benchmarking preparam-se para ir à … … … China.
Ninguém assume responsabilidades. Ninguém presta contas. Esta forma de organização social, a nossa apatia perante a sua manipulação e o seu aproveitamento descarado, leva-nos a pensar que poderemos ir todos ao fundo com eles. Todos fazemos sacrifícios para que a parasitagem engorde.
Não nos entretenham com carrinhos a pedais, que isso é fazer de nós mentecaptos. Tenham vergonha, queimem as senhas e mandem embora aquele espectáculo indecoroso e terceiro-mundista.
Se querem o lixo fora de Ponte de Lima, lembrem-se que bem pior que o estrume biológico, as latas, os plásticos e os papeis é aquilo que está dentro de certas cabeças que mais mal está fazendo a Ponte de Lima.
Parque das Brincadeiras? Alguém está brincando de mais connosco.

Sem comentários:

Aqui pode vir a falar-se de tudo. Renegam-se trivialidades, mas tudo depende da abordagem. Que se não repise o que está por de mais mastigado pelo pensamento redondo dominante. Que se abram perspectivas é o desejo. Que se sustentem pensamentos inovadores. Em Ponte de Lima, como em todo o universo humano, nada nos pode ser estranho.

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"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck

"Big Man" 1998 (1,83 de altura) - Obra de Mueck
O mais perfeito retrato da solidão humana